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30/08/2012 - 11h14

Cultura masculina das empresas atrapalha crescimento de mulheres, diz pesquisa

DE SÃO PAULO

Para as mulheres, a principal barreira para o crescimento profissional e o alcance de postos de liderança nas empresas é o histórico de domínio masculino nos escritórios. Uma pesquisa feita pela consultoria BCG (Boston Consulting Group) com 1.700 executivos indica que 74% das profissionais consideram ser esse o maior empecilho. Entre os homens, esse índice cai para 28%.

De acordo com a consultoria, ainda é difícil para os profissionais em geral conciliarem a vida profissional e a família, algo que se torna ainda mais complicado para mulheres que têm o objetivo de ocupar cargos altos.

Para as mulheres executivas seniores, não basta que as companhias ofereçam creches internas, por exemplo, é preciso ter também ter horários flexíveis de trabalho e chefes compreensivos.

"Muitas empresas ainda estimulam a chamada 'cultura da presença', preferindo que os funcionários estejam fisicamente presentes no escritório na maior parte dos dias, e não adotar ferramentas de trabalho remoto", afirma a análise da BCG.

As mulheres ainda ocupam poucas posições de liderança nas empresas. De acordo com a consultoria, 26% dos cargos de alta gerência em companhias do países que formam o grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) são exercidos por mulheres, índice maior que em países desenvolvidos como Alemanha (13%), Estados Unidos (17%) e Japão (5%).

 

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