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20/09/2012 - 16h00

Gigantes americanas usam algoritmos para recrutar funcionários

DE SÃO PAULO

Em mais e mais empresas, quem está contratando é um algoritmo de computação. Os fatores considerados por eles são diferentes do que aqueles com os quais os candidatos em geral estão habituados.

Vagas que já foram preenchidos baseadas em história profissional e entrevistas estão sendo substituídas por testes de personalidade e análise de dados, de acordo com uma reportagem do jornal americano especializado em economia e negócios "The Wall Street Journal".

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O movimento é atribuído a uma tentativa de encontrar funcionários que desempenhem melhor suas funções, em vez de escolher quem costuma usar a função como trampolim para uma oportunidade melhor.

Ao procurar funcionários para suas cerca de 48 mil vagas em call centers, a fabricante de produtos de informática Xerox costumava prestar muita atenção em que já havia desempenhado essa função anteriormente.

Agora, um programa de computador dizia a empresa de agenciamento de trabalhadores que experiência não importava.

O software pede para o candidato escolher entre afirmações como "eu faço mais perguntas que muitas pessoas" e "as pessoas tendem a acreditar no que eu penso" para tomar suas decisões.

Recentemente, a IBM também contratou uma grande empresa do setor por US$ 1,3 bilhão para usar análise de dados em seu processo de recrutamento e retenção de funcionários.

Mundialmente, o gasto com os chamados programas de gerenciamento de talentos aumentou para US$ 3,8 bilhões em 2011, 15% mais do que em 2010.

 

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