Alunos estrangeiros fazem imersão na baixa renda
FELIPE GUTIERREZ
DE SÃO PAULO
Vender para consumidores de baixa renda já não é novidade para empresários brasileiros. Mas, para estrangeiros, muitas das artimanhas específicas para falar com esse público são inéditas.
Ze Carlos Barretta/Folhapress | ||
Turma de estrangeiros que estudou, na FGV, táticas para vender para clientes de baixa renda |
No começo do mês, um grupo de 30 alunos de MBA de universidades como Yale (EUA) e IE Business School (Espanha) passou por um programa de imersão na FGV-SP (Fundação Getulio Vargas) para aprender hábitos de consumo desses clientes e como se comunicar com eles.
Eles visitaram ruas de mercado popular e bairros de São Paulo e, em sala de aula, estudaram histórias de marcas que foram bem-sucedidas com esse tipo de estratégia. "É possível ter lucro introduzindo produtos para esse mercado de baixa renda e isso é muito novo para mim", diz a chinesa Jingjie Long, 27, aluna de Yale.
O canadense Randy Armstrong, 32, outro aluno de MBA da universidade, notou que os clientes de baixa renda brasileiros têm uma diferença em relação aos dos EUA: "Aqui, eles querem ser atendidos em lojas ou restaurantes, e lá os consumidores se servem eles mesmos". Ele também cita a estratégia do site de bilhetes aéreos Vou Voando, considerado por ele "brilhante", porque permite que o comprador escolha diferentes datas de viagem com base nos preços mais baixos.
A ideia, afirma o professor de marketing Edgar Barki, é que algumas das estratégias de vendas possam ser reproduzidas em outros países. "Em vez de a inovação chegar dos mercados ricos, ela vem daqui."
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