Abercrombie impõe estilo de cabelo e tamanho de brinco de funcionários
DE SÃO PAULO
Os funcionários da marca de roupas Abercrombie & Fitch têm uma cartilha a seguir. Além de serem proibidos de usar roupas pretas, segundo o site BuzzFeed, eles têm que respeitar um manual de penteados, cor e cortes de cabelo.
Na cartilha, a empresa diz que embora respeite a individualidade de seus empregados, acha importante "manter um nível de vestuário e aparência que representa o que as pessoas esperam da marca Abercrombie & Fitch".
O documento inclui fotos de padrões "aceitáveis" e "inaceitáveis". Segundo o manual, "todos os penteados para homens e mulheres devem parecer limpo, natural, e clássico". Cores contrastantes ou fortes estão proibidas. O estilo e cor de cabelo devem refletir uma beleza natural.
Benoit Tessier/Reuters | ||
Funcionários da marca de roupas Abercrombie & Fitch seguem manual de vestuário e aparência |
Bonés ou outros acessórios que cubram a cabeça também não são permitidos. As exceções ficam por conta de motivos religiosos. Recentemente, a empresa foi processada por uma mulher muçulmana que diz ter sido demitida de uma loja por usar um hijab -- véu islâmico usado por mulheres.
A maquiagem também entra na cartilha. Assim como o cabelo, ela deve parecer natural e combinar com o tom de pele. Qualquer cor que se diferencie disso deverá ser removida.
O tamanho das unhas não pode exceder 0,6 centímetros além das pontas dos dedos. A preferência é que a cor seja natural, mas esmaltes claros também são permitidos.
Pelos faciais são inaceitáveis. Tatuagens devem ser imperceptíveis ou relacionadas à marca, de acordo com o critério do gerente da loja.
Mulheres só podem usar dois brincos por orelha, e eles não podem ser brilhantes e maiores que uma moeda de dez centavos. Homens estão proibidos de usar o acessório.
De acordo com o manual, caso as regras sejam quebradas, o funcionário estará sujeito a "medidas disciplinares cabíveis", que incluem a demissão.
A Abercrombie & Fitch tem sido criticada nos últimos meses pelo que alguns chamam de "práticas de marketing de exclusão".
Depois da divulgação de declarações do seu presidente-executivo, Mike Jeffries, dizendo que as roupas da marca não são confeccionadas para pessoas que "não cabem nelas" ou que não são "legais", a grife foi alvo de protestos.
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