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09/09/2013 - 10h08

Parada da indústria pornô dos EUA causa polêmica sobre desemprego

DE SÃO PAULO

Os dados sobre desemprego nos EUA em agosto foram acompanhados por uma polêmica incomum: a indústria de filmes pornográficos seria uma responsável por um índice aquém do esperado.

Em agosto, foram 22 mil empregos cortados no setor de filmes dos EUA, o equivalente a 6% de todas as perdas.

E no mês de agosto houve uma interrupção das gravações de filmes pornográficos. Isso porque o teste de HIV de uma atriz chamada Cameron Bay deu positivo. Os estúdios pararam de gravar no dia 21 de agosto.

Reprodução/Twitter.com/Cameron Bay
Foto do perfil no Twitter da atriz pornô Cameron Bay
Foto do perfil no Twitter da atriz pornô Cameron Bay

Depois que todos os atores que atuaram com Bay fizeram o teste (nenhum está infectado), as filmagens recomeçaram. As gravações recomeçaram no dia 27 de agosto.

Um blog de economia do "Washington Post" apontou que a interrupção teria ocorrido justamente no momento em que o departamento de trabalho recolhe dados para as estatísticas de trabalho.

Mas a hipótese foi negada por outros sites. O Business Insider conversou com responsável pelas estatísticas de trabalho, que afirmou que foram considerados empregados os trabalhadores que receberam qualquer tipo de pagamento a partir do dia 12 --antes da semana em que a indústria pornô parou.

O blog Econonomix, do jornal "New York Times", também levantou suspeitas sobre a hipótese -uma porta-voz dos estúdios de filme pornô afirma que a maior parte dos atores são freelances. Quem sofreria mesmo com um eventual corte seriam os técnicos -operadores de câmera, editores, motoristas etc.

O caso também foi abordado pelo jornal inglês The Telegraph e pela agência de notícias Bloomberg.

 

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