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27/10/2013 - 02h54

Moda dos sites com videoaulas chega à educação corporativa

FELIPE GUTIERREZ
DE SÃO PAULO

Programas de educação corporativa de grandes empresas passam por uma mudança de fase.

Antes eles eram presenciais, depois treinamentos simples pela web e, agora, viraram Moocs (sigla em inglês para curso on-line para as massas) desenvolvidos em parceria com entidades como a Fundação Getulio Vargas.

Um Mooc geralmente tem aulas em vídeo, material didático em texto na intranet, um fórum on-line para que alunos troquem ideias e, no fim do processo, testes e provas para garantir que eles entenderam o conteúdo.

Zé Carlos Barretta/Folhapress
Diana de Oliveira fez seis cursos virtuais pela plataforma da empresa onde trabalha
Diana de Oliveira fez seis cursos virtuais pela plataforma da empresa onde trabalha

O Bradesco, hoje, oferece 230 cursos que vão de fotografia a matemática financeira avançada.

A Veduca, uma empresa que formata cursos para serem feitos pela internet, nasceu pensando que só pessoas físicas seriam clientes. Mas neste mês eles fecharam seu primeiro contrato com uma corporação.

O fundador Marcelo Mejlachowicz, 36, diz que em breve deve fechar um segundo.

"As empresas começaram a chegar na gente porque os funcionários conheciam", diz. Ele afirma que, para os clientes corporativos, uma das vantagens é saber quais vídeos os funcionários viram e como é o desempenho deles nas provas.

Ele cita dois módulos pelos quais as empresas se interessam: estatística e gestão do tempo.

Diana Santos de Oliveira, 28, coordenadora de relações com clientes da Unimed Seguros, fez seis Moocs que são ofertados na plataforma da empresa, de temas como produtos odontológicos e até prevenção à lavagem de dinheiro. Ela e os colegas costumam fazer o curso enquanto estão na empresa, para que as horas de estudo contem como horas trabalhadas.

Ela elogia a flexibilidade que um curso pela web dá, mas diz que em sala de aula "tem mais interação com os colegas, com os professores, dá para tirar dúvidas".
Glaucimar Petikov, 50, diretora de RH do Bradesco, tem a mesma opinião: "O presencial é imbatível", afirma.

 

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