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28/02/2014 - 14h13

Nichos de profissionais ganham redes sociais e sites de empregos especializados

DE SÃO PAULO

As redes sociais comuns, como Facebook e LinkedIn, não satisfazem mais alguns profissionais. Em busca de interação de conteúdo sobre assuntos mais específicos do dia a dia de trabalho, eles estão migrando para outras plataformas feitas especialmente para eles.

É o caso da Ology, uma rede social voltada para médicos, criada no ano passado. No site, os profissionais podem trocar informações, debater diagnósticos, procurar empregos e assistir videoaulas.

"O Facebook não é o local para esse tipo de conversa, porque você precisa resguardar a identidade do paciente, por exemplo. A ideia é oferecer um ambiente seguro para os médicos conversarem e colaborarem entre si", explica Giovana Pieck, 38, sócia da companhia.

Dentro da rede, há uma seção especial para o debate de diagnósticos. Há previsão do lançamento de uma seção para empregos, com postagem de vagas e currículos.

Por uma plataforma de videoconferência, os profissionais também podem assistir ou gravar aulas sobre diferentes especialidades.

A rede, como o LinkedIn, oferece uma conta gratuita e outra paga, com mais funcionalidades. Quem opta por desembolsar a mensalidade de R$ 24 encontra funções como prescrição eletrônica –o médico pode buscar medicamentos, verificar interações, posologia etc.

A publicidade é a maior fonte de renda da rede. As empresas da área de saúde podem criar suas páginas de fãs no site para anunciar seus produtos. Assim como no Facebook, há a opção de patrocinar as postagens.

CAMPO

Alguns setores também estão se organizando para procurar e oferecer empregos na internet. A SNA (Sociedade Nacional da Agricultura) lançou em seu site uma plataforma para que profissionais do agronegócio possam cadastrar seus currículos e empresas possam anunciar suas vagas.

"Há um grande distanciamento geográfico entre a demanda e oferta de profissionais na área. As empresas do agronegócio estão espalhadas pelo Brasil", afirma Antônio Alvarenga, presidente da SNA.

A plataforma é gratuita e, segundo ele, se difere dos outros sites de empregos. "Os outros serviços estão muito focados no mercado em geral, e costumam ter interesses comerciais. Estamos fazendo algo focado na nossa área."

 

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