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14/04/2014 - 14h09

Níveis de estresse patológico atingem 44% dos executivos

DE SÃO PAULO

Segundo um levantamento realizado pela Vita Check-Up Center, empresa especializada em check-ups para executivos, os níveis de estresse patológico (graus três e quatro) atingem cerca de 44% desses profissionais.

O estudo foi realizado com mais de 12 mil executivos. Deles, 48,1% apresentam grau dois de estresse, 8,1% apresentam grau um e apenas 0,4% tem grau zero de estresse– os graus de estresse e seus sintomas são uma convenção médica.

A baixa incidência de profissionais com grau zero de estresse não é incomum. "É muito raro encontrar pessoas que não apresentem nada de estresse. Geralmente são pessoas que estão fora da sociedade e vivem reclusas", afirma Antonio Carlos Till, médico e diretor do Vita Check-Up Center.

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Entre exetuvivos, 48,1% apresentam grau dois de estresse
Estudo aponta que, entre executivos, 48,1% apresentam grau dois de estresse

Enquanto o grau 1 costuma ser apresentado por pessoas que têm um dia a dia tranquilo, geralmente aposentados ou pessoas que não correm muito riscos, o grau 2, em que se encontram a maioria dos executivos entrevistados, é o nível comum para quem tem uma vida profissional ativa.

"Esse é o nível de estresse de quem tem suas motivações e também suas angústias. Geralmente quem se enquadra nesse grau apresenta de dois a quatro sintomas de estresse", afirma Till.

Os sintomas são: insônia, irritabilidade, compulsão para se alimentar, dificuldade de trabalhar em equipe e ouvir opiniões divergentes, entre outros.

No terceiro grau do transtorno, esses sintomas começam a repercutir na produtividade do profissional. No grau quatro, começam a aparecer os primeiros sintomas de depressão.

"O que vemos hoje em dia é a preponderância do estresse negativo. Antigamente a vida das pessoas se resumia em trabalho e família. Hoje há a violência, a dificuldade de mobilidade urbana, a burocracia do país etc", explica Til.

Ele afirma que isso afeta o convívio social das pessoas. "Preferimos ficar em casa do que sair e ter dor de cabeça. Além disso, desde as manifestações do ano passado a euforia que estava se instalando no país cessou."

Segundo ele, todos os profissionais que apresentam estresse precisam tomar cuidados para que o quadro não se agrave. Ele afirma que acompanhamento médico e psicológico é essencial para isso.

 

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