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27/06/2014 - 12h40

Veja ações em redes sociais que fazem empresas eliminarem candidatos

DO "VALOR"

Você dirige bêbado ou costuma frequentar jantares com "acompanhantes"? Talvez seja mais prudente manter essas informações em caráter privado em vez de expô-las nas redes sociais.

Mais empregadores dos Estados Unidos estão buscando informações adicionais sobre potenciais candidatos em redes sociais –e eles não estão muito bem impressionados com o que têm visto. De acordo com uma pesquisa do site americano de recrutamento CareerBuilder, 51% dos empregadores do país que pesquisaram sobre profissionais nas mídias sociais desistiram do candidato devido a conteúdos relacionados a ele existentes na web. Essa porcentagem era de 43% no ano passado, e de 34% em 2012.

Mais de 40% deles têm usado as redes sociais para pesquisar candidatos, ante 39% em 2013 e 36% em 2012. Além disso, 12% não o fazem atualmente, mas pretendem começar a utilizar esse recurso. A pesquisa foi feita pela empresa especializada Harris Poll com 2.138 gestores contratantes e profissionais de recursos humanos e 3.022 profissionais do setor privado.

Os recrutadores, porém, não se limitam às redes sociais: 45% usam ferramentas como o Google para prospectar potenciais candidatos, sendo que 20% disseram que as utilizam frequentemente ou sempre. Além disso, 12% analisam os posts e comentários dos candidatos em sites de opinião como Glassdoor.com e Yelp.com.

Mas, afinal, o que esses empregadores têm encontrado nas mídias sociais que faz com que desconsiderem os candidatos? As razões mais comuns incluem:

- O candidato postou informações ou fotografias provocativas ou inapropriadas (46%)
- Candidato postou informações sobre estar bebendo ou usando drogas (41%)
- Falou mal de ex-empregador (36%)
- Tem poucas habilidades de comunicação (32%)
- Fez comentários discriminatórios relacionados a raça, gênero, religião etc. (28%)
- Mentiu sobre qualificações (25%)
- Compartilhou informações confidenciais de ex-empregadores (24%)
- Esteve ligado a prática criminosa (22%)
- Adotou um apelido não profissional na rede (21%)
- Mentiu sobre uma ausência (13%)

Por outro lado, um terço (33%) dos empregadores disseram haver encontrado conteúdo na internet que os deixou mais propensos a contratar o candidato. Mais que isso, 23% acharam informações que diretamente os levaram à contratação, percentual que era de 19% no ano passado.

Os empregadores também revelaram as coisas mais estranhas que descobriram sobre candidatos e mesmo seus empregados nos perfis das mídias sociais. Entre elas, foram citadas:

- Perfil do candidato incluía links para um serviço de acompanhante
- Candidato postou foto de ordem para sua prisão
- Candidato postou um vídeo de exercícios para idosas
- Candidato havia processado sua mulher por lhe ter dado um tiro na cabeça
- Candidato disse que um porco era seu melhor amigo
- Postou os resultados de seu exame odontológico
- Gabou-se de ter dirigido bêbado sem ter sido pego em diversas ocasiões
- Esteve efetivamente envolvido em um culto satânico
- Postou fotos que havia tirado do Pé-Grande

Muitos profissionais e recrutadores têm tomado medidas para proteger sua privacidade e evitar superexposição diante de possíveis empregadores. Quase metade (47%) dos trabalhadores apenas dividem seus posts com a família e os amigos, 41% mantêm seu perfil em modo privado e 18% separam o perfil profissional do pessoal. Vinte e oito por cento dos trabalhadores disseram não utilizar mídias sociais.

 

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