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01/08/2014 - 13h55

Veja seis dicas para compensar a falta de uma 'faculdade de nome' no currículo

DE SÃO PAULO

Na hora de montar o currículo, um dos campos a serem preenchidos diz ao potencial empregador qual é a sua formação. De acordo com a gerente de comunicação e marketing da consultora Hays Mariana Schwarz, existem áreas em que algumas universidades são referências e isso pode ou não impactar na seleção.

Marcela Esteves, gerente de divisão da empresa de recrutamento Robert Half, destaca que "a formação sempre vai ser olhada" e é uma informação que precisa constar no currículo do candidato.

Para quem não teve a oportunidade de cursar uma instituição tão conhecida, mas não quer se sentir em desvantagem, existem formas de driblar uma formação mais fraca ou menos conhecida no mercado.

INVESTIMENTO

Investir em complementos como cursos, línguas e experiência pode ajudar o candidato a se destacar em uma seleção.

- Outros cursos

De acordo com Esteves, fazer pós-graduação, MBA ou cursos de extensão em uma instituição de primeira linha é bem visto porque deixa claro que o candidato está tentando compensar uma possível deficiência da graduação.

- Atualização

Para quem já tem alguns anos de formado, estar sempre se atualizando com cursos é fundamental. Segundo Esteves, um candidato que tenha uma graduação mais fraca, mas que tenha se atualizado nos anos após a faculdade, leva vantagem sobre alguém que tenha cursado uma instituição de ponta, mas não tenha investido nos estudos desde então.

- Experiência profissional

Se a formação não é seu forte, a experiência profissional pode ajudar a melhorar o currículo. Para a executiva, mostrar estabilidade deixa o empregador mais confiante de que vale a pena investir no profissional.

- Inglês

Investir em um curso de inglês pode ser um diferencial. " Não adianta a pessoa ter a formação de primeira linha e não ter inglês. O inglês e a estabilidade compensam muito a formação que não é tão boa", avaliou a gerente da Robert Half.

CURRÍCULO

Além do investimento em formação complementar, a forma como o currículo é organizado também contribui para que o candidato compense a formação menos competitiva.

- Transparência

Omitir informações sobre a formação é mal visto pelos recrutadores. É melhor deixar claro onde você se formou, mesmo que a faculdade não seja tão conhecida, do que tentar deixar a informação fora do currículo.

- Apresentação

A gerente Mariana Schwarz recomenda investir na apresentação das competências e da experiência profissional, que devem vir antes da formação na disposição do currículo. "Um profissional que tenha algum tipo de premiação também deve colocar no resumo das competências", aconselhou.

O currículo deve destacar as características que marcaram a carreira do candidato.

Segundo Schwarz, a experiência é a vitrine do profissional, onde ele pode se vender melhor. Então é importante constar qualquer contribuição relevante durante a permanência em uma empresa, como aumento nos resultados, ou melhora do desempenho do setor onde trabalhou.

Promoções e aumentos de salário devem constar na experiência, pois mostra que o candidato consegue crescer na empresa.

Mesmo com as recomendações, a gerente diz ser importante lembrar que as empresas estão cada vez mais habituadas a receber currículos de profissionais oriundos de instituições menos conhecidas. Sendo assim, em uma fase de triagem, nem sempre a formação do candidato é o determinante.

 

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