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12/10/2014 - 02h00

Ex-funcionários relatam práticas polêmicas de motivação de empresas

DE SÃO PAULO

Leia abaixo quatro casos de pessoas que se sentiram assediadas por métodos de motivação das empresas nas quais trabalhavam.

Editoria de Arte/Folhapress

DE CARA LIMPA
A operadora de telemarketing Fernanda Rodrigues, 35, vendeu jazigos por telefone por dois anos. Quando vendia pouco, seu gerente borrifava "água benta" na cara dela. Quando ele chegava ou ia embora, tocava o tema da novela "Escrava Isaura". Quem vendia pouco tinha que dançar "Quem Vai Querer a Minha Periquita?" em frente à equipe.

VOCÊ PRECISA SE COÇAR
Elaine (nome fictício), 39, ex-funcionária do Citibank, diz que uma supervisora pressionava a equipe a sair do escritório para buscar novos correntistas. "Ela saiu coçando todo mundo com um coçador" diz. Em outras ocasiões, jogou sal grosso na equipe para "tirar a uruca". O Citibank informa que desaprova as práticas e que a supervisora deixou a empresa.

Editoria de Arte/Folhapress

CANTE, DANCE E VENDA
O Walmart foi condenado em 2011 a pagar R$ 140 mil a um ex-diretor que afirma ter sido obrigado a rebolar ao entoar o "grito de guerra" da empresa em reuniões. O advogado trabalhista Emerson Brunello, de Campinas, afirma que indenizações para casos do tipo vão de R$ 5.000 a R$ 20 mil em média. O Walmart informa que o grito busca descontrair o ambiente.

Editoria de Arte/Folhapress

FUSCA OU FERRARI?
O gerente comercial Grimaldo Lucas de Souza, 43, de Belo Horizonte, diz que virou piada ao ter imagens suas segurando um Fusca em miniatura divulgadas na distribuidora de medicamentos Santa Cruz, onde trabalhava. Quem vendia mais tirava foto com uma Ferrari. Em um treinamento, ele afirma que teve que andar sobre brasas e dançar "Eguinha Pocotó". A empresa não comenta o caso.

 

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