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02/11/2014 - 01h40

Empresas melhoram programas de trainee e fazem mais efetivações

ANDRÉ CABETTE FÁBIO
DE SÃO PAULO

Editoria de Arte/Folhapress

O número de empresas que oferecem programas de trainee caiu neste ano. Mas os programas remanescentes estão mais estruturados, o que faz com que o índice de profissionais efetivados após o processo seja maior.

A conclusão é de uma pesquisa feita pela consultoria de negócios Hay Group com 169 companhias. O levantamento indica que a proporção de empresas que têm programas de trainee caiu de 31% em 2013 para 26% em 2014. Mas a proporção dos que têm políticas formais aumentou de 76% para 86%.

Saíram de cena programas que não se diferenciam de um primeiro trabalho comum, diz Carlos Silva, gerente do Hay Group. "Os melhores alunos têm exigências em relação à empresa. Com um treinamento efetivo, a taxa de permanência cresce", afirma

"O objetivo de contratar trainees é dar ao jovem a visão do todo da empresa para que se torne um líder. Contato com lideranças importantes e rotatividade contam", diz Flávia Queiroz, gerente da Page Talent, especializada em processos seletivos para esse tipo de cargo.

Programas mais bem estruturados costumam dar mais espaço a profissionais mais alinhados com o perfil da empresa, o que, na avaliação de Silva, contribuiu para aumentar a taxa de efetivação de 82% para 85% entre 2013 e 2014.

Neste ano, a média de salário foi de R$ 5.100 para os trainees e de R$ 6.100 para recém-efetivados.

De acordo com o estudo do Hay Group, 65% das empresas avaliam os trainees com base em seu comportamento. O resultado do projeto final do programa serve de base para 48% das companhias e o domínio técnico apenas, para 39%. Mesmo fluência em inglês é exigida somente por 61% das organizações.

Segundo Queiroz, "as empresas têm percebido que técnica é mais fácil de desenvolver do que comportamento".

Raciocínio lógico e versatilidade contam, no entanto, no momento da seleção. É por isso que 86% das companhias listam engenharia entre os cursos prioritários, avalia Kleber Piedade, sócio-diretor da Seja Trainee, que é especializada em preparação para processos seletivos desse tipo.

"Engenheiros têm mais facilidade para trabalhar em muitas áreas –de finanças a logística e gestão de projetos", afirma.

 

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