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05/11/2014 - 14h47

Mudar muito de emprego leva a descarte de currículo, mostra pesquisa

DE SÃO PAULO

Mudar de um emprego para o outro antes de esquentar a cadeira pode ser um problema sério no currículo, aponta um levantamento feito pela recrutadora Robert Half com com diretores financeiros do Brasil e de outros países.

Segundo a pesquisa, que ouviu cem pessoas que são diretores de finanças no Brasil, cinco trocas de empresa em dez anos são o suficiente para taxar um candidato de instável, na opinião de 20% dos entrevistados. Para 15%, três movimentações nesse intervalo de tempo já merecem atenção.

Outros 18% consideram sete um número alto de mudanças durante uma década e 15% apontam ser preocupante dez transições no mesmo período.

Para Sócrates Melo, diretor da Robert Half, o profissional valorizado no mercado de trabalho é aquele capaz de completar ciclos de projetos e aprendizados.

"A contratação é um investimento da empresa no colaborador. Se ele não permanece tempo suficiente para atuar nos projetos do início até o momento de colher os resultados, torna-se difícil compreender sua capacidade de entrega e seu valor para a organização", diz.

"Claro que há razões plausíveis para curtas permanências. Mas o profissional pode ser classificado como instável caso as mudanças sigam um padrão e não tenham justificativas claras", completa.

NO MUNDO

O estudo considerou, no total, a opinião de 1.185 CFOs de Austrália, Bélgica, Brasil, Chile, França, Hong Kong, Singapura, Reino Unido e Japão.

Na média mundial, cinco mudanças de emprego do candidato em um período de dez anos também colocam o recrutador em estado de atenção.

Quanto à probabilidade de desconsiderar o currículo de um profissional instável, o índice de maior intolerância encontra-se em Hong Kong, onde 100% dos gestores evitam currículos com esse histórico.

 

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