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25/01/2015 - 02h00

Fora do sudeste, só Ceará e Paraná têm cursos de nível internacional nas estaduais

DHIEGO MAIA
DE SÃO PAULO

Além do Sudeste, polo da pesquisa de ponta, apenas um microgrupo de universidades estaduais tem cursos de pós-graduação com nível internacional.

Do Nordeste, só a UECE (Universidade Estadual do Ceará) figura na lista das instituições estaduais com programas top (conforme avaliação da Capes). Do Sul, duas universidades do Paraná, uma em Londrina e outra emMaringá, concentram três pós de excelência internacional.

Na UECE, a reprodução da primeira cabra transgênica da América Latina, em 2004, atraiu a atenção do mundo científico para o curso em ciências veterinárias. Hoje, a pesquisa ali avança no desenvolvimento de um leite fortificado com proteínas humanas para combater doenças.

"Buscamos uma empresa que processe grande quantidade dessa proteína para chegarmos um dia aos medicamentos", diz Dárcio Teixeira, coordenador da pós.

Em Londrina, o curso de ciência animal virou referência no diagnóstico de doenças como no caso do Mal da Vaca Louca, identificado no interior do Estado.

Já a pós top de Maringá, que estuda o ecossistema aquático, é reconhecida por ter respaldado boa parte da legislação de pesca do país.

A assimetria entre as universidades estaduais só será superada com doutores mais bem distribuídos pelo país, na opinião de Adélia Pinheiro, presidente da Abruem, associação das universidades estaduais. "Com mais doutores, as instituições do interior terão fôlego para pesquisar áreas conectadas às suas realidades. Mas é necessário um investimento maciço dos governos nesse projeto."

Editoria de Arte/Folhapress/Editoria de Arte/Folhapress
 

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