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20/03/2015 - 13h57

Maioria dos empregados quer trabalhar em empresas flexíveis, diz estudo

DE SÃO PAULO

Os brasileiros desejam trabalhar em instituições com perfil mais flexível, como agências de comunicação, incubadoras de negócios e empresas inovadoras, como mostra uma pesquisa realizada pela plataforma de busca de empregos 99jobs, em que 41% dos participantes mostrou essa preferência.

Quando questionados sobre as organizações que mais trazem sentido ao trabalho dos jovens, as empresas consideradas flexíveis também se destacaram: 58% citaram o Google e 25% se lembraram do Facebook.

A pesquisa, realizada em outubro de 2014, ainda mostra que 32% gostaria de abrir seu próprio negócio e 17% escolheria uma instituição tradicional, como governo, empresas ou bancos.

O levantamento foi feito por meio de um questionário enviado por e-mail para pessoas cadastradas na plataforma e obteve 1007 respostas completas.

Entre os que responderam, há pessoas entre 18 e 44 anos, mas a maioria (60,5%) tem entre 18 e 29 anos. Além disso, 55% moram no Estado de São Paulo. O restante se divide entre Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e outros Estados.

David Paul Morris/Bloomberg
Sede do Google em Mountain View, na Califórnia (EUA)
Sede do Google em Mountain View, na Califórnia (EUA)

SENTIDO DO TRABALHO

Segundo Alexandre Pellaes, porta-voz do 99jobs, a pesquisa buscou mapear o que as pessoas entendem como sentido de seu trabalho, como realização pessoal ou compensação financeira, por exemplo.

Para 80%, uma das coisas que traz esse sentido é ter "um trabalho no qual acredito no que realizo". No entanto, Pellaes afirma que a pesquisa mostra que a questão financeira e a procura de estabilidade ainda são pontos importantes para escolher um emprego.

"As pessoas precisam de estabilidade e segurança financeira no trabalho, mas esperam que as empresas os ajudem a encontrar o sentido de seu trabalho", ele afirma.

Pellaes afirma: "Quando perguntados sobre de quem seria a responsabilidade de criar sentido no trabalho, as pessoas afirmaram que esse dever é das empresas. Isso não é uma crítica, mas uma oportunidade de ajudar seus funcionários".

Ele continua: "É preciso mostrar que a instituição transforma a sociedade com seus serviços e produtos, sem a necessidade de fazer trabalho beneficente. Uma empresa de higiene, por exemplo, tem um papel importante na sociedade. Tudo depende da leitura que o funcionário faz da empresa".

 

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