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14/05/2015 - 07h30

Brasil cai mais de 20 posições em ranking de desenvolvimento de capital humano

DE SÃO PAULO

O Brasil caiu de 57º para 78º no ranking de desenvolvimento do capital humano elaborado pelo Fórum Econômico Mundial. O estudo, divulgado nesta quarta-feira (13), mede o quanto 124 países incentivam seus cidadãos a potencializar seus talentos para seu desenvolvimento profissional.

O objetivo do estudo é entender se os países desperdiçam ou aproveitam o potencial de seus cidadãos e medir a distância de um cenário ideal. Para isso, recolheu dados de 46 indicadores relativos a educação e emprego em cinco faixas etárias diferentes da população (menos de 15 anos, entre 15 e 24 anos, entre 25 e 54 anos, entre 55 e 64 anos e acima de 65 anos).

"O talento, e não capital, é o fator chave para ligar inovação, competitividade e crescimento no século 21", afirma o relatório.

Entre os Brics, o Brasil ficou atrás da Rússia (26ª) e China (64ª).

Já no recorte de América Latina e Caribe, o país ficou fora da lista dos dez melhores avaliados, principalmente, em razão do mau desempenho na faixa dos jovens menores de 15 anos -no quesito educação básica, o Brasil ocupa o 91º lugar, já na qualidade das escolas primárias cai ainda mais, para o 109º lugar.

Na faixa entre os 15 e 24 anos, a qualidade da educação também coloca o Brasil entre os últimos (110º).

A baixa nota em educação é parcialmente compensada por um bom desempenho nos índices de emprego: quando se considera a participação dos jovens no mercado de trabalho, o Brasil ocupa a 21ª colocação do ranking. Já no quesito desemprego na faixa entre 55 e 64 anos, o Brasil fica em 25º na comparação mundial.

O relatório destaca, contudo, que os empresários brasileiros consideram difícil encontrar mão de obra qualificada.

TOPO DA LISTA

A Finlândia subiu do segundo para o primeiro lugar no ranking geral.

O topo da lista segue com Noruega, Suíça (primeira colocada no relatório de 2013) e Canadá (que foi o primeiro colocado na faixa etária entre 15 e 24 anos). Em quinto, está o Japão, que se destaca na faixas de 55 a 64 anos e acima de 65 anos, impulsionado pela longevidade e alto nível de escolaridade de sua população mais velha.

Os Estados Unidos, normalmente entre os primeiros em rankings de desenvolvimento, aparecem apenas na 17ª posição.

"Quando se trata de desenvolver os talentos das pessoas e ajudá-las a alcançar seu potencial total, o conceito de um mundo onde ninguém é deixado para trás continua um prospecto distantes. Esse é o caso até mesmo de países ricos com sistemas educacionais bem desenvolvidos e altos níveis de empregabilidade", diz o relatório.

Na América Latina e Caribe, os cinco melhores posicionados são Chile (45º), com alto nível de escolaridade na faixa entre 55 e 64 anos, Uruguai (47º), Argentina (48º), Panamá (49º) e Costa Rica (53º).

O país com pior avaliação no ranking continua o Iêmen, que neste ano foi precedido de Chade (123º) e Mauritânia (122º).

 

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