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14/06/2015 - 02h00

Lojas se interessam em contratar engenheiros por seu perfil analítico

ALINE OLIVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As mudanças por que passou o varejo nos últimos anos também ajudam a atrair mais engenheiros para o mercado.

Graduado na Poli-USP, o gerente da área de expansão da confecção de roupas Restoque, Leandro Bergamo, 26, seguiu carreira na área logo após se formar, em 2011.

"A capacidade analítica e o hábito de tomar decisões em cima de números são cada vez mais necessários para o mercado. O varejo ficou mais exato", diz.

Para o presidente da Invent Inteligência Estratégica, Adriano Amui, a contratação dos profissionais reflete uma mudança nas exigências do setor.

Karime Xavier/Folhapress
O engenheiro Leandro Bergamo trabalha no setor de expansão de uma confecção
O engenheiro Leandro Bergamo trabalha no setor de expansão de uma confecção

"Antes, os varejistas precisavam de alguém capaz de negociar bem. Hoje, os preços estão parecidos e a saída para se destacar é oferecer algo diferente", diz Amui.

"E, para isso, você precisa de gente capaz de, por exemplo, conseguir dizer como é possível aumentar o tíquete médio, escolher quais produtos devem estar nas gôndolas etc.", completa.

Formado em engenharia mecânica na Unicamp, o presidente da Kanui (e-commerce de produtos para esportes de ação e outdoor), Bruno Henriques, 29, aponta outro fato, além do perfil analítico.

"Engenheiro não tem medo de problema. Há uma tendência dos profissionais com essa formação de ir atrás de resoluções, seja na internet, perguntando para pessoas, ou lendo", diz.

Apesar de a atuação no varejo ter se tornado uma alternativa aos engenheiros, eles precisam se adaptar ao mercado ao sair da faculdade.

"Não aprendemos essas competências na faculdade, então temos que correr atrás para nos tornamos mais competitivos na área", diz Henriques. (AO)

 

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