'Tinder' das empresas, site combina profissional com potencial empregador
DE SÃO PAULO
O Tinder chegou ao mundo corporativo. Na plataforma Poachable (algo como "escaldável" em português), profissionais dizem anonimamente o que esperam de um novo emprego, e o site se responsabiliza por fazer o "match" com empresas que ofereçam esses requisitos.
A ideia é permitir que a busca por novas oportunidades de carreira possa ser feita sem chegar aos ouvidos do empregador atual.
O passo a passo é simples. Primeiro, o profissional cadastra um perfil no Poachable, em que descreve em linhas gerais seu currículo e diz que empresas admira, que cargo busca e qual salário espera em troca –ou seja, aquilo que faria com que ele trocasse a posição atual por uma nova.
Mas nada disso torna-se público. A plataforma usa essas informações para encontrar, com base em algoritmos e análise, empresas compatíveis com os anseios do candidato. Quando um encaixe é identificado, o Poachable informa primeiro ao profissional, para confirmar se ele tem interesse em trabalhar naquela empresa.
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Página inicial do site Poachable |
Ele pode responder "não" ou "talvez" –caso a resposta seja a última, o site entra em contato com o potencial empregador, sem revelar o nome do candidato. Se o interesse for recíproco, ocorre o "match" (combinação). O Poachable pede então autorização ao profissional para revelar sua identidade à empresa.
Uma vez liberado, o site envia um e-mail às partes introduzindo candidato e empresa. A partir de então, o avanço das conversas fica a cargo do "casal".
O uso do site é gratuito para os profissionais. Quem arca com os custos do serviço é a empresa, que paga uma taxa toda vez que um candidato aceita revelar sua identidade a ela.
Lançado em 2014, o Poachable já tem mais de 40 mil usuários, grande parte da área de tecnologia. Netflix, Microsoft, Facebook e Toyota são algumas das empresas que contratam os serviços da plataforma.
Usuários brasileiros, porém, não devem se animar muito. O site é todo em inglês e as oportunidades localizadas nos Estados Unidos. No momento de preencher o currículo, por exemplo, ele nem sequer reconhece o nome de algumas empresas brasileiras.
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