Conheça as diferenças entre as escolas bilíngues e as internacionais
DE SÃO PAULO
Comumente confundidas, as escolas bilíngues e as internacionais dividem apenas a relação mais próxima com um idioma estrangeiro. Para além disso, os currículos, por exemplo, são diferentes.
"Nas escolas internacionais, a criança tem todo o currículo em inglês, e o português é visto como uma língua estrangeira", explica Ana Célia, diretora da Oebi (Organização das Escolas Bilíngues de São Paulo).
"Uma escola de currículo estrangeiro (britânico, americano) não trabalha com o programa brasileiro e não segue as determinações do MEC", acrescenta Roberta Deliberato, coordenadora pedagógica da Escola Internacional de Alphaville -que, apesar do nome, se encaixa na categoria bilíngue.
Já os colégios bilíngues, afirma Roberta, "se propõe a ensinar o currículo brasileiro e alguma segunda língua de instrução. A criança aprende o idioma enquanto estuda o conteúdo".
Para a Oebi, uma escola bilíngue deve ter carga horária mínima diária em outro idioma (75% no infantil, um terço no fundamental e um quarto no médio).
Além disso, os calendários são diferentes. "As férias das escolas internacionais são mais longas no meio do ano e curtas no fim [como é nos Estados Unidos, por exemplo]", explica Ana Célia.
O valor da mensalidade também varia. De acordo com Roberta Deliberato, em média, uma escola bilíngue é 25% mais barata do que uma internacional.
E na comparação com as escolas regulares, as bilíngues são, em média, 30% mais caras, afirma a Abebi (Associação Brasileira do Ensino Bilíngue).
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