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14/02/2016 - 02h00

Discurso afiado é fundamental em processos seletivos, dizem consultores

ADRIANA FONSECA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Se o currículo perde peso nos processos seletivos, um bom desempenho nas entrevistas se torna cada vez mais fundamental.

Para impressionar em pouco tempo, o consultor de carreira Sidnei Oliveira recomenda pesquisar sobre a empresa antes do encontro cara a cara. "Cada empresa tem a sua cultura e o candidato deve refletir essas características".

Além de pesquisas na internet, vale falar com conhecidos que trabalham nela.

O importante é ter o discurso na ponta da língua. Segundo o consultor, o que os recrutadores querem saber hoje é o que você fez em seus empregos anteriores e como seu trabalho ajudou nos resultados da empresa. Por isso, é importante incluir números sempre que possível.

Agora, para quem ainda não tem experiência corporativa, vale enfatizar atividades como participação em empresa júnior, fóruns ou estágio não remunerado.

"Se o jovem não fez nada disso durante o curso, então, provavelmente, estará bem frágil na entrevista", alerta.

Na última edição da Campus Party, realizada em janeiro, em São Paulo, um grupo de 80 jovens teve um minuto para se vender. Na plateia, estavam 30 empresas com vagas nas áreas de programação, desenvolvimento de negócios, comunicação, mídias sociais e design.

A aluna do terceiro ano de engenharia elétrica da Universidade de São Paulo Karina Tiemi Ono, 22, conquistou o interesse de dez empresas.

Ono preparou seu discurso com antecedência, mas na hora teve que adaptá-lo. "Eu pensei em ser mais informal, mas vi que estava tudo mais sério lá", conta a estudante.

Ela mencionou o curso que faz, o fato de ser bolsista, de ter feito duas iniciações científicas e de já ter sido eleita "superaluna" em 2012 por uma revista.

 

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