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12/08/2012 - 06h11

Apartamento de um quarto também pode significar luxo

LUIZ PAULO POMPÉIA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com base no banco de dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), observamos uma tendência no mercado imobiliário de São Paulo: de 2010 para cá, há uma produção de residências de pequeno porte voltadas para a classe A.

São apartamentos de um ou dois dormitórios, alguns nem tão minúsculos, voltados para seu segmento mais alto: a classe A1, que, em São Paulo, tem uma renda mensal de cerca de R$ 25 mil.

De um total de 71.691 unidades lançadas no mercado nos últimos dois anos, cerca de 2.170 atingem um preço mínimo de US$ 400 mil, ou o equivalente a R$ 800 mil.

Essa tendência vem preencher um nicho de mercado que cresce cada vez mais. É resultado da mudança da nossa pirâmide etária.

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Recordo-me que em 1970, quando ganhamos o tricampeonato mundial de futebol, nós éramos um país de jovens. De lá para cá, passaram-se 42 anos. O segmento da terceira idade está cada vez maior. Tudo isso cria novas oportunidades, inclusive para o segmento do luxo.

É possível encontrar, por exemplo, apartamentos de um dormitório com áreas úteis entre 55,3 metros quadrados e 61,6 metros quadrados --por preços que variam entre R$ 793 mil e R$ 896 mil, sempre em bairros nobres, como Vila Nova Conceição, Itaim Bibi e Vila Olímpia.

Normalmente esses apartamentos têm uma boa suíte e costumam ter ampla ala social, para que seus moradores consigam fazer no condomínio o que não conseguem fazer em casa: receber amigos para um jantar, hospedar um casal que vem do exterior, brincar com os netos no fim da semana --e até mesmo abrigar a filha que brigou com o marido e precisa de um tempo.

Esse tipo de produto tem proliferado nos últimos dois anos, com uma intensidade que já chama a atenção.

LUIZ PAULO POMPEIA é diretor de estudos especiais da Embraesp

 

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