Comprador de imóvel fracionado busca mordomias e gastos enxutos
JULIA BENVENUTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Há dois anos, a empresária Rosana Gripo, 45, é dona de uma fração de uma casa de luxo com quatro suítes na Costa do Sauípe, na Bahia.
Dois elementos foram decisivos para a compra: as mordomias oferecidas pelo condomínio e os gastos mais enxutos com a manutenção de uma segunda propriedade --a primeira, onde ela mora, fica em Campinas (a 95 km de SP).
Compra fracionada permite dividir imóvel de luxo entre vários proprietários
Ana Lee/Folhapress |
Silvio Sartini e Gladis Zenkner na casa que compraram com outros 11 proprietários em Itacaré, na Bahia |
Rosana, que pagou R$ 180 mil, tem direito a quatro semanas por ano na residência de 340 metros quadrados. "Para minha rotina, é o ideal."
Algumas adaptações, no entanto, precisaram ser feitas. "No começo, sofremos com a distância em relação ao centro da cidade. Não tínhamos como fazer as compras do supermercado sem o carro", diz.
A pedido dos moradores, o empreendimento passou a realizar entregas em domicílio.
Para o analista de sistemas Sílvio Fartini, 60, um fator pessoal pesou na decisão de adquirir uma das 12 frações de uma casa de 212 metros quadrados em Itacaré, na Bahia.
"Meu cunhado comprou todas as frações de outra residência no complexo, e eu e minha mulher queríamos ficar perto da família."
A propriedade conta com piscina aquecida e adega climatizada. "Gosto de não me preocupar com limpeza e manutenção. E de receber visitas. Já cheguei a hospedar dez amigos no fim de ano", lembra.
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