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28/10/2012 - 06h30

Perdizes é distrito 'descolado', diz Secovi

CLAUDIO BERNARDES
ESPECIAL PARA A FOLHA

Perdizes tem uma atmosfera diferente dos demais distritos de São Paulo. Uma rápida caminhada por suas ruas permite o encontro com intelectuais, estudantes, professores, executivos engravatados, adolescentes em bandos e senhores aposentados. Lá é possível encontrar de tudo, em termos de serviços, lazer, conforto, qualidade de vida e pessoas.

Sua localização é privilegiada. Rapidamente, é possível acessar as marginais Pinheiros e Tietê, o centro, a avenida Paulista - somente 1,8 km de distância -, as avenidas Sumaré, Francisco Matarazzo, Pacaembu e Pompéia, além do elevado Costa e Silva, o Minhocão.

Os moradores podem deixar o automóvel em casa, porque a região é provida de muitas linhas de ônibus e de estações de metrô em funcionamento (Sumaré e Vila Madalena). Essa variedade de transporte público de qualidade confere ao distrito de Perdizes mobilidade urbana.

A presença de parques como o da Água Branca e Sabesp, entre a avenida Dr. Arnaldo e a Prof. Alfonso Bovero, e a ciclovia da avenida Sumaré, em fase final de obras, aumentam a qualidade de vida da região.

Bares, restaurantes, o teatro Tuca e o shopping Bourbon são opções de lazer sem a necessidade de grandes deslocamentos, pois estão dentro ou próximos do distrito.

Toda essa variedade estimula o desenvolvimento imobiliário local. Porém, morar em um bairro com essas características custa caro. A escassez de terrenos implica em uma diminuição da oferta e, consequentemente, em um aumento do preço médio, que está hoje em torno de R$ 10 mil o metro quadrado. Nos últimos 12 meses, foram ofertados, em lançamento, apenas 457 unidades residenciais na região.

Imóveis para morar correspondem a mais de 50% das negociações e pouco mais de 20% têm a finalidade de investimento. Dos compradores de unidades novas, mais de 70% possuem imóvel próprio em outra região e estão se mudando para Perdizes em busca de melhoria da qualidade de vida. A migração é, principalmente, da Pompeia, do Alto da Lapa, da Vila Ipojuca, da Vila Romana, do Alto de Pinheiros, de Higienópolis e da Freguesia do Ó. Em menor proporção, de Guarulhos, Santo André e Barueri.

Casais sem filhos, com renda familiar superior a R$ 50 mil, são os clientes predominantes dos imóveis disponíveis com mais de 200 m2 de área útil. Porém, empreendimentos pequenos, os estúdios de 38 m2 e 40 m2, atendem um nicho de mercado: o público jovem.

Outra característica muito interessante desse distrito é que quase a totalidade dos moradores trabalha nas proximidades: Centro, Pinheiros, Cerqueira César, Jardins, Sumaré e Itaim Bibi. Mas há uma pequena parcela dos moradores que se deslocam diariamente para Jundiaí, Osasco, São Bernardo do Campo e Campinas, por exemplo.

Os estudantes da PUC dão vida e estilo às Perdizes.

Claudio Bernardes, 57 anos, é engenheiro civil e presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo)

 

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