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04/11/2012 - 06h30

Rua Paim, no centro de SP, vira aposta de incorporadoras

DE SÃO PAULO

Uma das ruas que melhor simbolizam a transformação no mercado imobiliário pela qual o Baixo Augusta vem passando é a Paim. Com casas e prédios de aparência degradada, tornou-se uma aposta das incorporadoras a partir de 2009, com o lançamento do Jardim Paulista, pela incorporadora Requadra.

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"Quando fizemos esse empreendimento, estávamos desbravando o mercado. Hoje em dia, é uma das áreas mais disputadas", diz Marcos França, diretor comercial da Requadra.
Com o sucesso de vendas desse lançamento -França afirma que as unidades se esgotaram em duas horas- outros quatro empreendimentos residenciais foram lançados na rua. Três ainda têm unidades à venda, mas com pelo menos cerca de 90% das unidades vendidas.

Sem contar os lançamentos na rua Paim, apenas o Edifício Brasil, que fica na rua Santo Antônio, tem apartamentos disponíveis no Baixo Augusta -restam cerca de 40 unidades, 10% do total.

Daniel Berretini, gerente de marketing da incorporadora You, diz que os 176 apartamentos do Terraço Paulista, lançado no fim de 2010, foram vendidos em dois meses.

Conforme o diretor de incorporações da Esser, Nick Dagan, o Capital Augusta foi o empreendimento que vendeu mais rapidamente em toda a história da empresa: "Em quatro dias tínhamos negociado tudo".

PERFIL

Segundo a Lopes, os edifícios construídos no Baixo Augusta desde 2009 têm apartamentos de um ou dois dormitórios, com exceção do Ca'd'Oro, com opção de três quartos. Além disso, são compactos - a metragem de uma unidade (sem contar a cobertura) vai de 32 a 80 metros quadrados. O metro quadrado na região, segundo a Geoimovel, é de cerca de R$ 8.500.

Marcelo Maruoka, 29, conta que morou de aluguel na avenida Paulista e que gosta da região. Ele comprou um apartamento no primeiro dos novos empreendimentos na rua Paim, que está na fase de vistorias: "A rua escura me incomodava um pouco e não imaginava que haveria tantos outros lançamentos".

Ele se diz contente com as mudanças na rua, mas admite ainda estranhar prédios antigos e malconservados por lá. (DANIEL VASQUES)

Carolina Daffara/Editoria de Arte / Folhapress
 

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