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18/11/2012 - 06h30

Na zona norte, Santana é líder em lançamentos residenciais

ANA MAGALHÃES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Devido à sua localização e à boa oferta de comércio, escolas e estações de metrô, o distrito de Santana é o favorito entre os moradores da zona norte de São Paulo. E, não coincidentemente, na margem norte do rio Tietê, é a região campeã de novos empreendimentos residenciais.

Desde 2007, o distrito recebeu 53 lançamentos. Ao todo, foram construídos 3.380 apartamentos, com valor médio de R$ 7.421 o metro quadrado, segundo levantamento da empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel. Outros oito empreendimentos residenciais devem ser lançados nos próximos meses.

"Há um potencial muito grande no distrito. Percebemos que os moradores da zona norte de São Paulo querem morar em Santana e o veem como o melhor bairro da região", avalia Octávio Flores, diretor de negócios da Gafisa, que tem quatro empreendimentos no local.

"Observamos também um aumento da renda e do potencial de consumo dos moradores da região", acrescenta, destacando que, diante desse cenário, a incorporadora investiu em lançamentos de alto padrão.

CONFORTO
Para ele, famílias que antes moravam em casas em diferentes bairros da zona norte estão se mudando para esses novos apartamentos em Santana. Mas, ao contrário dos moradores da zona sul, eles não querem mais segurança, e sim maior conforto. "É um bairro tranquilo e seguro", diz.

Nos últimos cinco anos, o valor médio do metro quadrado de um apartamento novo subiu 127%, passando de
R$ 3.275 para R$ 7.421, de acordo com o levantamento da Geoimovel. Os valores são similares à média da cidade -o metro quadrado na capital paulista custa R$ 7.185, e a valorização foi de 113% desde janeiro de 2007.

De acordo com João Henrique, superintendente de atendimento da Lopes, quem busca um apartamento novo em Santana é o morador da zona norte que quer ficar mais próximo ao centro.
"Percebemos que praticamente não há pessoas do lado de cá do rio que querem se mudar para a zona norte", observa. "Com Santana, acontece algo parecido com a Vila Mariana, que é uma região muito desejada pelos moradores da zona sul", compara.

A maioria dos lançamentos na região é de apartamentos com mais de 100 metros quadrados e de três ou quatro quartos.

Para João Henrique, a verticalização que atinge hoje o distrito se estenderá, lentamente, a outros bairros da zona norte, como Casa Verde e Freguesia do Ó.

MUDANÇA
"O distrito era uma área de lixão que vem passando por muitas transformações. Na década de 1970, houve a construção do metrô. Depois vieram os shoppings e hoje há a verticalização e uma oferta maior de comércio e serviços", diz a arquiteta Meiri Daquanno, 54, moradora de Santana há 35 anos.

Para ela, a verticalização do distrito, que era dominado por casas e por edifícios baixos, gera problemas para os moradores. "A pior consequência é o trânsito, que hoje está absolutamente atravancado. Todo mundo quer construir, mas o bairro não tem estrutura", afirma.

 

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