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02/12/2012 - 06h30

Saturado, distrito de Moema tem m² a R$ 14 mil

ANA MAGALHÃES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para morar próximo do Ibirapuera, o parque mais famoso de São Paulo, é preciso desembolsar, hoje, o triplo do valor que cinco anos atrás.

O metro quadrado de um lançamento residencial no distrito de Moema --um dos mais caros da cidade-- vale R$ 14.483, um aumento de 211% desde 2007. Há cinco anos, o metro quadrado custava R$ 4.655, segundo dados da Geoimovel.

Flávio Figueiredo, vice-presidente do Ibape-SP (instituto de avaliações de engenharia), atribui a valorização acima da média da cidade (113%) à escassez e ao encarecimento dos terrenos em Moema e à construção de edifícios de padrão mais alto.

"Em regiões nobres, conforme se esgotam os terrenos, a tendência é que sejam lançados produtos melhores." Para Celso Amaral, diretor da Geoimovel, a alta procura por apartamentos na região e a chegada da linha 5-lilás do metrô (prevista para 2015) também contribuem.

Mesmo com a valorização e com imóveis que custam milhões de reais, há hoje poucos apartamentos à venda na região. Das 1.491 unidades residenciais lançadas nos últimos cinco anos (sendo que em 2012 não houve o anúncio de novos empreendimentos), há apenas 189 disponíveis, com preços que variam entre R$ 992 mil e R$ 7 milhões.

ESCASSEZ
"A tendência é que Moema seja como Higienópolis e não tenha mais lançamentos no futuro", diz André Lucarelli, diretor da Brookfield Incorporações.

Dos 35 novos empreendimentos construídos desde 2007, a maioria é de quatro dormitórios e voltado para famílias de classe alta. Mas há quem aposte em uma demanda reprimida por apartamentos menores na região.

"Lançaremos no ano que vem produtos mais compactos. São estúdios de luxo de cerca de 35 metros quadrados", diz Marcelo Dzik, diretor de incorporação da Even.

Carolina Daffara/Editoria de Arte
RAIO-X MOEMA
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