'O Campo Belo é um distrito familiar e tradicional', diz comerciante
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"Sou nascida e criada no Campo Belo. Quando criança, tinha um grupo de amigos no bairro. Íamos para o Ibirapuera, para o shopping, comíamos pipoca. Mas, naquela época, tudo era mais fácil do que hoje.
O meu pai mudou-se para o Campo Belo em 1971, época em que o bairro era estritamente residencial e tinha apenas meia dúzia de lojas. Em 1972 ele abriu uma doceria e em 1987 eu assumi a confeitaria.
Sempre foi o bairro onde as pessoas se conhecem há muito tempo. É um bairro tradiconal -ou seja, seus moradores estão aqui há muito tempo. E, nos últimos anos, com esse boom imobiliário, está entrando um novo perfil de moradores. Diria que são moradores mais jovens, que têm entre 30 e 50 anos.
Hoje não moro no Campo Belo, apenas trabalho lá.
A minha mãe, que até hoje mora no distrito, caminha muito e adora. Ela acha que é uma região que não demanda carro.
Para o comércio, o boom imobiliário acaba sendo bom, porque atrai mais pessoas para a região. Com o monotrilho, não sei como o bairro vai ficar, mas acredito que se valorizará. Ter alternativas de transporte na porta de casa sempre valoriza os imóveis.
Acredito que os pontos mais positivos do distrito são o fato de estar perto de tudo e de não haver a necessidade de andar de carro. Também é uma região muito arborizada.
O fator negativo é não ter vias de escoamento. O trânsito complicado é uma consequência desse mal escoamento do bairro."
Christina Hatt, 48, é proprietária da Confeitaria Christina e trabalha no Campo Belo há 25 anos
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