Apartamentos diminuem e mantêm padrão

Os apartamentos lançados no Campo Belo estão ficando mais compactos. Se, antes, as unidades eram destinadas basicamente a famílias consolidadas e com filhos, agora o público-alvo é outro.

"Quando começaram os lançamentos no Campo Belo, eram empreendimentos de altíssimo padrão com 300 m². Depois, veio nova leva de unidades mais compactas com serviços completos. É o pai que compra para o filho e investidor que compra para alugar. Há muitas empresas e bancos que alugam essas unidades para seus executivos", afirma Fábio Romano, diretor da Upcon Desenvolvimento Imobiliário.

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O Campo Belo, por estar entre o aeroporto de Congonhas e a região da avenida Berrini -novo polo empresarial da cidade-termina por atrair e oferecer facilidades a executivos; tanto os que vêm de passagem quanto aqueles que chegam a São Paulo para morar.

Segundo levantamento feito pela Geoimovel, dos 41 lançamentos do Campo Belo, pelo menos 17 têm unidades de um e dois dormitórios.

Ricardo Rocha Leal, superintendente comercial e marketing da Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário destaca que a falta de hotéis no entorno do aeroporto de Congonhas incentiva a construção de apartamentos menores no Campo Belo. Mas não é só. A cidade, como um todo, está tendendo para unidades menores -e, portanto, com valores mais acessíveis.

"A bola da vez na região são compactos, estúdios ou dois dormitórios, que ofereçam serviços agregados, como pay per view, área de lazer exclusiva e diferenciada e wifi nas áreas comum. Acredito que esse movimento também tem influência da Berrini [avenida que concentra grande número de multinacionais] e da avenida Chucri Zaidan, que vai ser o novo polo comercial da cidade."