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23/12/2012 - 06h30

Espaço se transforma com a 'arte de esconder'

CAROLINE APPLE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Arquitetos, decoradores e designers têm grandes desafios na hora de compor novos e antigos equipamentos com o restante da casa. E ainda fazer caber tudo em espaços, muitas vezes, reduzidos.

Coifas, cooktops (fogões de mesa), chair broiler (churrasqueira a gás), quadros de luz, aquecedores, fios e ar-condicionado são produtos que, em geral, não comprometem, mas também não exigem evidência.

"As técnicas modernas, como automação, e o apelo estético dos objetos ajudam na hora de decorar, mas mesmo assim tem coisas que não desapareceram por completo e nem dá para deixá-las à mostra, como fios", diz o arquiteto Gerson Dutra de Sá.

Painéis em marcenaria, por exemplo, são um recurso para esconder a fiação ou quadros de luz, segundo o arquiteto.

Segundo ele, camuflar "problemas previstos" é simples se comparado à resolução do inusitado.

"Elaborei um projeto inteiro com base nas informações das plantas que eu tinha. Quando quebrei uma parede para aumentar a sala, encontrei uma tubulação de água na vertical. Não tinha o que fazer, a não ser integrá-la ao ambiente. Revesti com aço inox e pendurei a TV lá, fazendo do ambiente um home theater", conta Sá.

Para o arquiteto Carlos Campoy, o grande desafio dos profissionais da área de decoração e arquitetura é conseguir inserir o mobiliário e os equipamentos que as famílias necessitam em espaços cada vez menores.

"A integração entre os ambientes é necessária em espaços pequenos. E esconder equipamentos que inicialmente não estavam previstos cria um novo desafio na hora de deixar a composição harmoniosa."

Campoy conta que, em suas empreitadas, já chegou a camuflar um cofre atrás de um vaso sanitário.

 

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