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13/01/2013 - 06h30

Metrô faz imóvel na Água Rasa um bom investimento

ANA MAGALHÃES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com a previsão de chegada da linha 2-verde do metrô à zona leste de São Paulo, imóveis no distrito da Água Rasa projetam-se como um bom investimento.

Vizinho à Mooca, o local tem hoje apartamentos com preço inferior à média da cidade. Enquanto o metro quadrado de um lançamento residencial custa R$ 6.113 na Água Rasa, segundo a consultoria Geoimovel, a média na cidade é de R$ 7.185. Ao lado, Mooca e Tatuapé têm valores de R$ 6.527 e R$ 7.094, respectivamente.

"A expectativa do mercado para a Água Rasa é muito positiva. Com a chegada do metrô, é inexorável a valorização dos imóveis na região", diz Bruno Vivanco, vice-presidente comercial da imobiliária Abyara Brasil Brokers.

Para ele, a Água Rasa tem um grande diferencial: está perto do Shopping Anália Franco e ainda tem apartamentos com bom preço.

"Uma unidade de 100 metros quadrados na Água Rasa, perto do shopping, custa cerca de R$ 600 mil e, do outro lado da avenida Regente Feijó, no bairro Jardim Anália Franco, não sai por menos de R$ 1 milhão", diz.

João D'Ávila, diretor da Amaral D'Ávila Engenharia, valoriza ainda o fato de o distrito ter uma parte da Mooca, conhecida como "Altos da Mooca".

METRÔ

De acordo com o Metrô, a linha 2-verde, que hoje liga a Vila Madalena à Vila Prudente, chegará até a divisa com o município de Guarulhos (Grande SP). As obras deverão começar no segundo semestre e estão previstas para serem concluídas em sete anos.

Serão 12 novas estações, entre elas, uma na Água Rasa e outra no Jardim Anália Franco. A companhia não soube precisar o endereço das futuras estações.

Desde 2007, a Água Rasa ganhou 44 lançamentos -outras quatro torres deverão ser lançadas em breve. No período, os imóveis tiveram valorização de 124%.

"Vendi meu apartamento pelo triplo do preço que paguei", comemora Márcio Teixeira, 33, gerente administrativo, que mora na região há dez anos. Ele vendeu seu imóvel para comprar um maior, que deve ser entregue no próximo mês.

Teixeira adora o distrito e queixa-se apenas do trânsito. "Ando só de moto, porque, de carro, podemos demorar cerca de duas horas para chegar ao centro."

 

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