Vila Formosa tem grande potencial de crescimento imobiliário
CLAUDIO BERNARDES
ESPECIAL PARA A FOLHA
O Cemitério da Vila Formosa é referência ao se falar deste bairro da zona leste da capital, apesar de a necrópole pertencer, oficialmente, ao distrito do Carrão.
Inclusive, a proximidade entre bairros é uma das principais características locais da Vila Formosa, que sofre, em termos imobiliários, influência positiva dos vizinhos Tatuapé e Anália Franco.
Bairro antigo que, durante muito tempo, ficou estagnado, registrou de dezembro de 2011 a novembro de 2012 o lançamento de 672 novas unidades, divididas entre apartamentos de dois e três dormitórios, na faixa de R$ 350 mil a R$ 400 mil, e destinados a famílias com renda entre sete e 10 salários mínimos.
Dotado de excelente infraestrutura de comércio e serviços, o distrito é alternativa viável para os empresários interessados em lançar imóveis populares em áreas com grande potencial de valorização. Os terrenos não são tão caros, e o preço do metro quadrado varia entre R$ 6 mil e R$ 7 mil.
Por não ter metrô, a região apresenta problemas de mobilidade, embora esteja a apenas dez quilômetros da praça da Sé, e contar com razoável estrutura viária alicerçada na principal avenida, a Doutor Eduardo Cotching.
Não há mais estoque de outorga onerosa na Vila Formosa. Porém, após a revisão do Plano Diretor e da Lei de Zoneamento seguramente isto será modificado e a região voltará a se desenvolver, tornando-se opção interessante para moradia e trabalho.
Claudio Bernardes, 57 anos, é engenheiro civil e presidente do Secovi-SP
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