Ipiranga une tradição e modernidade
CLAUDIO BERNARDES
ESPECIAL PARA A FOLHA
O Ipiranga é tradicional. E, nos últimos anos, em um processo de transformação urbana, os galpões industriais e fabris cederam espaço para empreendimentos residenciais e comerciais.
De dezembro de 2011 a novembro de 2012, foram lançadas 585 unidades no distrito, das quais 431 com dois dormitórios e o restante com um quarto. Isso mostra a mudança no perfil dos moradores do bairro. Agora, famílias com dois filhos ou mais dão lugar a um público jovem, com predominância de solteiros e casais sem filhos.
Além do preço atrativo (média de R$ 6.800 o m²), comparativamente a bairros como Aclimação, Vila Mariana e Moema, a proximidade com o centro e a acessibilidade são fatores que pesam na escolha por aquela região.
Conta com ótimas opções de transporte público: estações de metrô Sacomã, Alto do Ipiranga e Santos-Imigrantes; estação Ipiranga da CPTM; terminal de ônibus Sacomã; e Expresso Tiradentes.
Um dos problemas do bairro nos últimos anos têm sido as enchentes provocadas pelo transbordamento do Rio Tamanduateí. Porém, com o término das obras na Avenida Ricardo Jafet, esta questão deve ser sanada.
Bairro onde se pode andar a pé e com boas opções de comércio e lazer, como museu de Zoologia, Aquário de São Paulo, museu do Ipiranga e parque da Independência.
E ainda virá muito desenvolvimento. Assim que a Operação Urbana Mooca-Vila Carioca sair do papel, surgirão interessantes possibilidades imobiliárias na região.
Claudio Bernardes, 58 anos, é engenheiro civil e presidente do Secovi-SP
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