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26/04/2013 - 03h30

Número de loteamentos cresce 27% no Estado de SP em 2012

ANA MAGALHÃES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Atualizado em 18/07/2013 às 17h42.

Casas sem muros, com grama bem aparada, jardim florido, cachorro saltitante e crianças brincando livremente. No horizonte, árvores, pássaros e pôr do sol. Esse cenário bucólico é rotina nos condomínios fechados do Estado de São Paulo.

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Por representarem o ideal de vida de tantos paulistas, esses empreendimentos imobiliários proliferam e se refinam. No ano passado, houve um aumento de 27% no número de loteamentos aprovados pelo Graprohab (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo), órgão que fornece o primeiro aval aos projetos. Foram 487 empreendimentos certificados -um total de 126.459 lotes. Se esses loteamentos saírem do papel e forem construídos no próximo ano, serão mais de 340 novos lotes por dia colocados à venda no Estado.

Editoria de Arte/Folhapress

"O mercado de loteamentos está aquecido desde 2009, com o ingresso de novas empresas no setor, o que acirra a concorrência e é positivo para o consumidor", afirma Caio Portugal, presidente da Aelo (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano do Estado de SP). A tendência é o segmento continuar em alta.

Neste ano, no primeiro trimestre, foram protocoladas 168 iniciativas de loteamentos no Graprohab --11% a mais que em igual período do ano passado (151).

"No interior tem muita terra, e a demanda por lotes é grande. Todo mundo sonha com um terreno e uma casa", diz André Lucarelli, diretor de incorporação da Brookfield, que lançará em breve um loteamento em Jaguariúna (a 123 km de São Paulo).

Para Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP (sindicato da habitação de São Paulo), além do sonho da casa própria, quem tem hoje entre 50 e 60 anos cresceu brincando descalço na rua. "Essa pessoa quer o mesmo para seus filhos".

NA PONTA DO LÁPIS

As vantagens também podem ser financeiras: comprar um lote e construir uma casa no interior pode ser mais barato do que negociar um apartamento na capital.

Um terreno na região metropolitana de São Paulo, com área entre 250 m² e 360 m², custa a partir de R$ 300 o metro quadrado, segundo a Aelo. Já as casas construídas e à venda valem a partir de R$ 2.900 o metro quadrado --ou seja, uma casa de 250 m² em um terreno de 360 m² (médio padrão) sai por cerca de R$ 820 mil.

Hoje, o valor médio do metro quadrado de um apartamento novo em Perdizes, zona oeste da capital, é de R$ 12.167, segundo a Geoimovel Tecnologia Imobiliária. Com os mesmos R$ 820 mil, compra-se um apartamento de 67 m² na região.

No Estado, há lotes para todos os bolsos e gostos --desde projetos com pista de avião, heliponto e campos de golfe a iniciativas mais básicas. Com pouco mais de R$ 100 mil, é possível comprar um terreno em Vargem Grande Paulista (a 44 km de São Paulo) e começar a pensar na casa dos seus sonhos.

 

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