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29/07/2013 - 11h55

Confiança da construção cai ao menor nível desde setembro de 2010

DO "VALOR"

O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas (FGV) voltou a cair com mais intensidade, refletindo piora da avaliação das empresas do setor quanto à situação atual da economia e o futuro dos negócios.

Após três meses de quedas menos acentuadas e uma melhora relativa, o indicador recuou 4,0% no trimestre terminado em julho, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Assim, o ICST atingiu 118,8 pontos, o menor nível da série, iniciada em setembro de 2010. Na mesma base de comparação, a queda havia sido de 3,6% no trimestre findo em junho.

O indicador-síntese da Sondagem da Construção sinaliza, portanto, continuidade na tendência de arrefecimento do ritmo de atividade do setor no início do terceiro trimestre de 2013 , diz a FGV, em nota.

Apenas em julho, o indicador teve queda de 3,9%, para 116,7 pontos, também o menor da série histórica. No trimestre encerrado neste mês, pioraram as avaliações das construtoras sobre a situação atual e sobre o futuro.

O indicador que mede o humor das empresas quanto à atualidade, caiu 7,8% ante o mesmo período do ano passado. No trimestre de junho o recuo tinha sido um pouco menor, de 7,2%, em julho.

Esse recuo mais intenso foi influenciado pelo quesito situação atual dos negócios, que passou de queda 8,7%, em junho, para menos 10,3%, em julho.

Das 701 empresas consultadas, 24,5% avaliaram a situação atual como boa no trimestre findo em julho, contra 32,1% no mesmo período do ano anterior; 15,5% a consideraram ruim, contra 10,7% em julho de 2012.

Na mesma base de comparação trimestral, o Índice de Expectativas (IE) passou de queda de 0,6% para baixa de 0,8% entre junho e junho.

Dos 11 segmentos pesquisados, sete apresentaram piora, com destaque para obras de infraestrutura para engenharia elétrica e telecomunicação cuja variação foi de queda de 12,7% em junho, para recuo de 14,2%, em julho; obras de montagem, ao passar de queda de 16,2% para baixa de 18,2%, nos mesmos períodos; e obras de arte especiais e obras de outros tipos, menos 2,7% para menos 4,1%.

 

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