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01/09/2013 - 01h30

São Caetano conquista moradores com qualidade de vida e preço

DANIEL TREMEL
DE SÃO PAULO

O primeiro lugar de São Caetano do Sul no IDH dos Municípios reflete, além do poder aquisitivo da população, uma série de políticas públicas que estão muito acima média nacional.

A rede de assistência, no entanto, pesa. Um dos orgulhos da cidade, a rede pública de ensino tem deficit zero de vagas em escolas --incluindo creches.

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Entre os incentivos à educação, ao final do ensino fundamental, todos os alunos recebem um tablet.

No ensino superior, há bolsas para a USCS, a universidade municipal, e a Faculdade de Engenharia Mauá. Os moradores têm ainda direito a um auxílio de até R$ 600 por mês para estudar em cursos que não são oferecidos na cidade, como medicina.

Editoria de Arte/Folhapress
Editoria de Arte/Folhapress

Nesse contexto, a cidade tem o metro quadrado mais caro da região do ABC, cotado em R$ 5.727, mas ainda abaixo dos valores de bairros de São Paulo.

No Ipiranga, bairro paulistano vizinho a São Caetano, o metro quadrado dos lançamentos chegou a R$ 8.224 neste ano, segundo a Geoimovel Tecnologia Imobiliária.

A engenheira ambiental Tatiana Abreu já decidiu trocar São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo, por São Caetano.

Ela calcula que a economia com escola e plano de saúde para a filha de seis anos devem resultar em economia mais para a frente.

"Aqui [em São Paulo] terei que pagar escola particular, convênio, balé, natação. E queremos que ela cresça em um ambiente bacana."

A prefeitura também tem ação voltada aos idosos, motivo pelo qual Ana Marcon, 60, decidiu comprar um apartamento no condomínio-clube Espaço Cerâmica, ainda em fase de construção. À espera das chaves, ela ainda mora no bairro Jardim Patente Novo (zona sul de SP).

"Em breve, São Paulo será só para trabalhar. São Caetano é pequena, mas tem tudo", diz a diretora de escola.

A chegada de novos moradores, porém, é vista com preocupação pela população. "Tem empreendimentos aqui que trouxeram mais de 5.000 pessoas. O impacto é no trânsito", diz Leandro Prearo, gestor do instituto de pesquisa da USCS.

 

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