Imóvel vazio requer cuidados para evitar roubos e acidentes; confira dicas

Antes de viajar e deixar o imóvel fechado, é preciso tomar cuidados extras, já que sinais de ausência de moradores podem atrair ladrões e deixar a casa mais vulnerável em casos de acidentes com encanamento e gás, por exemplo.

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Para Rubens Carmo Elias Filho, presidente da Aabic (Associação das Administradoras de Bens, Imóveis e Condomínios de São Paulo), o primeiro passo é avisar a administração, no caso de prédios.

"O síndico poderá agir com maior eficiência em situações de roubo ou acidentes e o porteiro estará mais atento para não deixar ninguém subir ao apartamento", diz.

É recomendável também deixar uma chave reserva com um amigo. "Até alguns condomínios admitem recebê-la", acrescenta.

Há quem desconfie, mas, para ele, "não comunicar a ausência é sempre pior", e relata um caso em que foi necessário arrebentar a porta de um apartamento momentaneamente vazio para que a administração do prédio pudesse conter um vazamento, aumentando o prejuízo.

	Editoria de Arte/Folhapress

Se morar em casa, avisar vizinhos de confiança é importante para que fiquem atentos a movimentações suspeitas. "Eles também podem recolher a correspondência e varrer áreas expostas que juntam folhas e papéis, mais sinais de casa sem gente", afirma.

É comum pensar que deixar a luz acesa disfarça o imóvel vazio, mas ela ligada por dias sem interrupção chama a atenção. "Instale um temporizador, aparelho que corta energia de dia e libera à noite", diz Newton Nunes, da imobiliária Guarida Imóveis.

O condomínio também tem responsabilidades. "Prestadores de serviço não podem ter acesso à área interna se o morador não estiver ou não autorizar", afirma Marcos Melo, especialista em condomínios da empresa de serviços terceirizados Speed Gold.

Para evitar acidentes e vazamentos, desligue o gás e feche o registro. Tirar aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos da tomada ajuda a preservá-los em caso de pane elétrica. "Vale também deixar com o síndico o telefone de alguém próximo que possa ir até o imóvel em caso de problemas", sugere Nunes.

Colaborou ANAÏS FERNANDES, de São Paulo