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16/02/2014 - 01h30

Veja o que levar em conta ao comprar o ar-condicionado

DANIEL VASQUES
DE SÃO PAULO

O ventilador já não dá mais conta de amenizar o calorão –nem durante a noite. E mesmo quem nunca viu o ar-condicionado como item imprescindível na casa reconsidera a questão.

Mas desfrutar o ar condicionado, além de custar mais, exige condições para a instalação do aparelho.

Antes de comprar um, é preciso verificar se a rede elétrica do prédio ou da casa suporta o equipamento, que pode sobrecarregar o sistema de energia.

Também se deve considerar que, quando a residência não foi projetada para recebê-lo, reformas (nem sempre simples) são necessárias. A exceção fica para os portáteis.

A designer Vanessa Orosco, 33, só pôde colocar um ar-condicionado no seu apartamento, na zona oeste de São Paulo, após aprovação na reunião de condomínio, já que o edifício não tinha a infraestrutura necessária.

Vanessa contratou um técnico e gastou com a instalação, que durou um dia, o mesmo que pagou pelo aparelho. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 5.000, sem arrependimentos, independentemente da estação do ano.

"É excelente. Esfria no verão e aquece no inverno", comemora a designer.

As características específicas do aparelho, como potência, e os requisitos para instalação e funcionamento devem nortear a busca, adequando-a às necessidades dos moradores.

Zanone Fraissat/Folhapress
A designer Vanessa Orosco, o filho e o cachorro no apartamento com ar condicionado, cuja instalação saiu pelo mesmo preço do aparelho
A designer Vanessa Orosco, o filho e o cachorro no apartamento com ar condicionado, que esfria no verão e aquece no inverno

ESCOLHA

Os splits, normalmente instalados no alto dos ambientes, atraem por serem mais silenciosos e consumirem menos energia elétrica do que os de janela (em formato de caixote) e os portáteis de mesma capacidade.

O principal atrativo dos aparelhos de ar condicionado portáteis é que são menores, não exigem reforma do imóvel e podem ser levados de um cômodo a outro. No entanto, são mais barulhentos.

É preciso que fiquem próximos a uma janela para, com auxílio de uma mangueira acoplada, ser feita a troca do ar quente pelo frio. A sua potência, porém, é indicada para espaços pequenos, de cerca de 15 metros quadrados.

O aparelho de janela, que tem uma parte dentro e a maior parte fora do imóvel, perdeu espaço. "Está em extinção, mas algumas pessoas continuam replicando porque elas já têm um local para instalá-lo", diz o arquiteto Gustavo Calazans.

Leonardo Soares/Folhapress
Marionice do Amaral tem cinco aparelhos de ar condicionado dentro do apartamento
Marionice do Amaral tem cinco aparelhos dentro do imóvel

Quem acha que não vale a pena comprar um aparelho porque o usaria só nos dias quentes pode optar por um de ciclo reverso, que também pode esquentar o ambiente.

Moradora da zona sul de São Paulo, Marionice Ferraz do Amaral instalou cinco aparelhos dentro do apartamento. Embora ela e o marido, Orlando, recorram aos aparelhos nos dias quentes, o objetivo principal da compra foi usá-los no inverno.

"Hoje é mais comum os apartamentos de médio-alto padrão serem projetados para os splits", diz o vice-presidente de imobiliário do SindusCon-SP (sindicato da construção), Odair Senra.

ESCORRENDO

Para evitar problemas, como água escorrendo pela parede, Calazans afirma que é preciso fazer a ligação com o ponto de dreno a uma saída de água, para o escoamento adequado.

Em casas amplas, de padrão elevado, é recomendada a instalação um de ar-condicionado "dutado".

Nesse caso, um aparelho fica escondido sobre um forro rebaixado e, por meio de dutos, o ar sai em vários cômodos. Uma vantagem, segundo o arquiteto José Ricardo Basiches, é que somente grelhas ficam visíveis, não os aparelhos.

Carolina Daffara/Editpria de Arte/Folhapress
 

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