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17/02/2014 - 14h51

Queixas contra construtoras e bancos sobem 22% em São Paulo em 2013

DE SÃO PAULO

O número de reclamações referentes a construtoras e bancos na cidade de São Paulo chegou a 3.353 de janeiro a dezembro do ano passado, segundo levantamento da Associação dos Mutuários de São Paulo. Dessas, 53% dos reclamantes (1.776) deram entrada na Justiça.

Em relação a 2012, houve aumento de 22% nas queixas e de 40% nas ações impetradas no Judiciário.

No ranking dos aborrecimentos estão: atraso na obra (35%), cobrança de taxa SATI e corretagem (22%), dificuldade no distrato da compra da casa própria (18%), leilões de imóveis (10%), cobrança de juros sobre juros (8%) e problemas no imóvel, ou seja, vícios ou defeitos na obra (7%).

"Das muitas queixas que recebemos todos os dias, quase 65 % delas são contra construtoras, os outros descontentamentos são relacionados a bancos, diz Marco Aurélio Luz, presidente da instituição.

A entidade oferece assistência virtual, por meio de chat no site, para os mutuários que estão com problemas em relação ao imóvel.

Outras cidades

Na região do ABC, houve 848 reclamações de mutuários (alta de 41%) contra construtoras e instituições financeiras de imóveis residenciais de janeiro a dezembro de 2013. Dessas, 429 dos reclamantes deram entrada na Justiça –alta de 48%.

Das 848 queixas no ano de 2013, 60% delas estão em São Bernardo, 21% em São Caetano, 10% em Santo André, e 9% em Diadema.

Na região de Guarulhos, houve 850 reclamações de mutuários, alta de 30%. Dessas, 279 dos reclamantes deram entrada na Justiça (crescimento de 39 % nas ações impetradas)

Na Região Metropolitana de Campinas, houve alta de 15% nas queixas (701) e de 11% nas ações impetradas na Justiça –567. Das 701 queixas no ano de 2013, 48% delas estão na cidade de Campinas, 5% de Paulínia, 4% em Americana, 3% em Sumaré e 20% em outras cidades da RMC.

Na Baixada Santista, houve 664 reclamações de mutuários, das quais 271 dos reclamantes deram entrada na Justiça. O balanço aponta aumento de 20 % nas queixas e um crescimento de 33 % nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário.

Das 664 queixas no ano de 2013, 60% delas estão na cidade de Santos, 20% na Praia Grande, 15% no Guarujá, 9% em São Vicente e 5% em outras cidades da Baixada Santista.

 

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