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23/02/2014 - 01h30

Canto de estudo se molda à casa, mas impõe regras

ANAÏS FERNANDES
DE SÃO PAULO

Ter um espaço para se dedicar ao estudos não pressupõe grandes sacrifícios. Mas há fatores que devem ser considerados a fim de não comprometer o desempenho.

A cadeira e a bancada são os elementos principais da composição. A altura padrão do assento, independentemente da idade do usuário, varia de 40 a 45 cm, e a da mesa, de 73 a 75 cm.

Não é recomendado, por exemplo, planejar móveis menores para crianças, porque elas crescem rápido.

"Se a bancada tiver computador, o ideal é que a visão da pessoa, sentada, fique no meio da tela", diz a arquiteta Bruna Riscali.

As cadeiras com opções de regulagem –de altura, encosto, braços, inclinação– são indicadas para longos períodos de uso, segundo o arquiteto Rodrigo Costa, do Studio Costa Marques.

Se elas tiverem rodízios, é importante adequá-las ao piso –para evitar danos ao chão– e não deixar o apoio "solto", provocando insegurança ao usuário.

Os assentos e os encostos de tela não esquentam e são "esteticamente leves", segundo Costa, e compatíveis com ambientes pequenos. Cadeiras de acrílico são fáceis de limpar, mas valem para espaços de uso menor.

Gaveteiro sob a bancada, na lateral da abertura ou com rodízios, cria local de armazenamento, sem bloquear o vão para as pernas. "Quando não há espaço, proponho minigavetas na mesma espessura do tampo da bancada", diz a arquiteta Claudia Krakowiak, do escritório KTA.

ILUMINADO

Outra opção é instalar prateleiras e nichos sobre a escrivaninha. Eles devem ter, segundo Costa, altura inicial do tampo de 65 cm e profundidade de até 40 cm. Para lembretes e recados, a dica é usar um quadro imantado.

A iluminação do "canto de estudos" também requer atenção. São indicados dois focos: um difuso, para o ambiente todo, e outro, sobre a bancada, direcionado para a leitura, que ameniza a sombra gerada pela luz central.

"Evite luz direta no monitor do computador, bem como em livros, que podem perder a cor", diz o arquiteto Adriano Mascarenhas.

Colaborou ANAÏS FERNANDES

 

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