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31/03/2014 - 12h00

Brasil deve construir "rede de design" aos moldes da Itália

DE SÃO PAULO

O Museu da Casa Brasileira (www.mcb.org.br) oferece, a partir do próximo dia 3, curso sobre o design italiano, ministrado pelo arquiteto Luciano Deviá.

Confira a entrevista de Luciano Deviá à Folha

Divulgação
arquiteto e designer italiano Luciano Deviá mora no Brasil
Arquiteto e designer italiano Luciano Deviá mora no Brasil

Qual foi a melhor fase do design italiano?
Luciano Deviá - Do final da Segunda Guerra Mundial ao ano 2000. No pós-guerra (1945), a Itália estava destruída e foi preciso projetar tudo, desde casas populares até museus e novas indústrias. Em Milão, houve uma concentração grande de intelectuais e movimentos artísticos que, com os empresários, deram vida ao que hoje é chamado de "made in Italy".

Em que setor considera o design italiano mais forte?
No setor de móveis, porque quase todos os projetistas eram e são arquiteto e, portanto, mais ligados ao ambiente doméstico. Paralelamente, tivemos um grande desenvolvimento no setor de produtos para escritório, iluminação e eletrodomésticos. Isso se deve, basicamente, à individualidade voltada para a família e para a vida pessoal, tão característica da cultura italiana.

Qual é a situação do design italiano?
Acabou a "época de ouro" dos mestres do design assinado. Estamos em uma fase de reflexão sobre o mercado. Destacaria nomes como Michele de Lucchi e Antonio Citterio.

Como o sr. avalia o mercado italiano atual?
Está baseado em cinco pilares (formação, projeto, produção, distribuição e comunicação). No Brasil, falta ainda construir essa rede. Profissionais qualificados e indústrias tecnologicamente equipadas para isso existem.

 

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