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08/04/2014 - 17h57

Vendas e lançamentos de imóveis despencam na cidade de São Paulo

DE SÃO PAULO

O mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo começou o ano em forte baixa.

Depois de um 2013 com o setor aquecido, neste ano os lançamentos e as vendas registram os níveis mais fracos em muitos anos.

Os lançamentos residenciais totalizaram 1.353 unidades no primeiro bimestre de 2014, segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio). O número equivale a uma queda de 45,3% na comparação com o mesmo período de 2013.

Trata-se também do menor volume de unidades lançadas desde 2006, na comparação dos períodos de janeiro e fevereiro de cada ano.

"O empresariado está ressabiado. Ele pensa: 'não sei se é hora de soltar o produto, e se ficar encalhado?'", diz Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário).

Já o volume de vendas nos dois primeiros meses deste ano –2.011 unidades– foi o mais baixo desde 2004, de acordo com o Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário). O recuo, na comparação com o mesmo período de 2013, foi de 27,5%.

Considerando apenas o mês de fevereiro, foram vendidas 981 unidades, recuo de 49,1% diante de fevereiro de 2013. Já o número de unidades lançadas atingiu 940 imóveis, queda de 48,2%.

2014
Com incertezas econômicas, boa parte das incorporadoras segura os lançamentos e evita fazer metas para o ano.

"Ao se confirmar esse comportamento nos próximos meses, talvez seja uma tendência, para este ano, a redução do estoque", afirma Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

No bimestre, as vendas superaram os lançamentos em 658 unidades.

Apesar do mau resultado, para o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, o mercado deve, preservadas as condições macroeconômicas atuais, apresentar estabilidade.

"A insegurança dos diversos setores diante da negativa percepção econômica do país, somada aos efeitos do período de sazonalidade baixa do mercado de imóveis novos, tradicional em início de ano, podem ter influenciado os resultados. Mas as nossas projeções de estabilidade para este ano, preservadas as condições macroeconômicas atuais, estão mantidas", afirmou, em nota.

 

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