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11/05/2014 - 01h30

Área de pet em condomínio nem sempre é bem aproveitada

DANIEL VASQUES
DE SÃO PAULO

Para atrair compradores de imóveis com animais, os espaços para os bichos, comuns na década passada, voltam a ser aposta das incorporadoras, mas agora repaginados.

Condomínios ampliam áreas e serviços para pets; veja regras de convivência

A incorporadora Brookfield, por exemplo, contratou uma consultoria especializada para o projeto residencial Vanguarda Caminhos da Lapa (zona oeste de São Paulo).

Nesse caso, os equipamentos foram desenvolvidos a partir de brinquedos de criança, como um labirinto no qual o dono poderá treinar adestramento e brincar com o cão, ensinando-a achar a saída.

Nos empreendimentos da Trisul, a sala de banho, o local para os cachorros passearem e os brinquedos são de uso comum.

Em lançamentos, como o ADD Nova Berrini e o ADD Vila Mariana, existe também a possibilidade de o dono ter acesso a serviços pagos pelo uso, como a contratação de um profissional para exercitar o cão, segundo Ricardo Stella, diretor da empresa.

De acordo com Tatiana Ballan, diretora de marketing da rede imobiliária Brasil Brokers, esses espaços tornaram-se mais comuns em condomínios-clube, que ofereciam diversos itens com o objetivo de facilitar a vida moderna.

No entanto, com a oferta grande de serviços e áreas nos condomínios, em alguns casos sem a devida manutenção, vários ficaram sem uso.

"Muitos locais para pets foram subutilizados ou viraram banheiros dos animais. Com xixi e cocô, ninguém tinha vontade de ir lá", diz Samantha Korbivcher, sócia da consultoria Pet sem Stress.

"Tem muita coisa oferecida no lançamento que depois, na prática, não vinga", completa Hubert Gebara, do Secovi-SP, citando sauna, cabeleireiro e "garage band" (para ensaio de bandas) como espaços subutilizados.

Editoria de Arte/Folhapress
 

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