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14/09/2014 - 01h30

Área estreita impõe restrições e reduz escala para construtor

DEISE DE OLIVEIRA
EDITORA-ADJUNTA DE "IMÓVEIS"

"Dá para manobrar o carro no estacionamento do prédio?" Esse é o ponto de partida na análise de um terreno estreito com potencial de construção.

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Para que o veículo possa entrar e sair da garagem (sem o auxílio de plataforma giratória), é recomendável que o terreno tenha frente a partir de 10 metros –com mais conforto, segundo construtores, a partir de 13 m.

Outra limitação de espaços exíguos é a obrigação de recuos de aeração (circulação de ar) e iluminação.

"Um projeto em terreno estreito fica restrito a um gabarito de altura 8 andares a 13 andares", explica Eudoxios Anastassiadis, sócio-diretor da construtora Alfa Realty.

A escala é um dos fatores que explica a distancia das incorporadoras grandes desses projetos e o encarecimento da unidade.

"No prédio pequeno, há o desafio de encaixar um produto que cumpra as exigências legais, seja bacana e atenda à eficiência do construtor, viabilizando o negócio", diz José Ricado Basiches.

"Por serem mais artesanais, esses projetos não se encaixam em linha de montagem", diz a diretora de marketing da imobiliária Abyara, Paola Lambert.

Segundo ela, o custo de construção (materiais e projeto) encarece o imóvel em até 20%, com a contrapartida de estarem em regiões de fácil mobilidade e boa infraestrutura e serem empreendimentos com personalidade.

 

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