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16/11/2014 - 01h30

'Brasileiro, quando tem dinheiro, quer ter casa bacana', diz francês

CAMILA TOLEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Maison&Objet, tradicional feira de decoração e design para casa com origem em Paris, terá uma edição dedicada ao continente americano.

A Maison&Objet Americas será em maio de 2015 em Miami Beach (EUA). A cidade já recebe eventos do tema, como o Art Basel e o Design Miami.

Divulgação
Philippe Brocart, diretor-geral da Safi, que esteve semana passada no Brasil para divulgar a Maison&Objet Americas
Philippe Brocart, diretor-geral da Safi, que esteve semana passada no Brasil para divulgar a Maison&Objet Americas

Diferentemente do renomado Salão de Milão, na Itália, focado em mobiliário, a feira de origem francesa reúne móveis, iluminação, roupas de cama, tapeçaria, acessórios para cozinha, etc.

A Maison&Objet destacou um profissional de cada país para promover o evento no continente. Aqui, o escolhido foi o designer Rodrigo Almeida, que participará da feira.

A exemplo da Maison&Objet Paris, que já apontou como designer do ano os brasileiros irmãos Campana (em 2012) e o designer Tom Dixon (neste ano), a edição americana terá seu próprio homenageado, que deverá ser anunciado nos próximos dias.

A Folha conversou com Philippe Brocart, diretor-geral da Safi (Salons Francais Et Internationaux), organizadora da feira. Confira os principais trechos.

★

Folha - Por que expandir a Maison&Objet?
Philippe Brocart - A versão parisiense tem cerca de 40% de expositores estrangeiros, em sua maioria europeus. A ideia é promover um quebra-cabeça mundial de design e criatividade.
Qual a vantagem de promover num evento menor?
A concorrência é menor e a chance de ser notado, maior. Em Paris, temos cerca de 3.000 expositores a cada feira. Já na Maison&Objet America serão 200.

Como você vê o design e o mercado brasileiros?
O uso da madeira é muito marcante, bem como o de materiais locais. Eu diria que o Brasil tem criatividade e valores próprios. Em relação ao mercado, há uma população emergente que tende a investir em decoração. O Brasil e o México têm os mercados mais fortes da região.

E o mercado norte americano?
Quando falamos de design no país, é completamente diferente o que ocorre em Nova York e no interior de Arkansas. Nós estamos focados em atingir as grandes cidades.

Como foi a experiência da Maison&Objet Asia, em março deste ano, em Cingapura?
A Ásia é um grande produtor, com designers jovens talentosos. Contudo, o setor de design é mais voltado hotéis e restaurantes, e menos para o lar. No Brasil, quando as pessoas têm dinheiro, elas se preocupam em ter uma casa bacana. Na Ásia, o consumidor também se empenha mais em ter marcas.

 

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