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04/01/2015 - 01h30

Bairro chique de Buenos Aires fica na rabeira de preços

FELIPE GUTIERREZ
DE BUENOS AIRES

Morar em um apartamento na Recoleta, um dos bairros mais caros de Buenos Aires, custa cerca de um terço do preço de um similar nos Jardins, em São Paulo, conforme levantamento da associação de corretores imobiliários da capital argentina.

O valor médio do metro quadrado na Recoleta é de US$ 2.700 (R$ 7.269), enquanto nos Jardins sai por US$ 7.900 (R$ 21.270), segundo a base de imóveis da pesquisa.

O estudo incluiu valores de bairros caros de sete cidades da América do Sul e a ordem decrescente é São Paulo (Jardins), Rio (Ipanema), Santiago (Las Condes), Bogotá (La Cabrera), Montevidéu (Punta Carretas), Buenos Aires (Recoleta) e Lima (San Isidro).

Segundo a corretora Laura Feldman, os preços em Buenos Aires variam muito, devido à grande extensão dos bairros. Na Recoleta, ela diz que o metro quadrado chega a US$ 4.000. Mas há ofertas abaixo disso em áreas chiques: um imóvel de 115 m², perto de uma loja de grife e de um restaurante de comida sem glúten, sai por US$ 295 mil (R$ 794 mil), com m² no valor de US$ 2.565 (R$ 6.905).

Alejandro Braña, um dos responsáveis pela pesquisa, diz que os preços subiram entre 2006 e 2008, caíram em 2009 e retomaram parcialmente o fôlego em 2010 e 2011. As vendas, no entanto, "nunca se recuperaram".
"Poucas pessoas têm hipotecas de suas casas. Então, se não conseguem o preço desejado, o imóvel não é vendido."

Além da economia cambaleante, as restrições ao comércio de dólares no país também atravancam o mercado, que tradicionalmente usa a moeda estrangeira nas negociações, não o peso.

 

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