Publicidade
18/01/2015 - 01h30

Lançamento de salas residenciais deve se manter em regiões residenciais

CAROLINE PELLEGRINO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O apelo das construtoras para os lançamentos de salas comerciais e corporativas em bairros com características residenciais é o de encurtar distâncias para o usuário desses espaços.

O objetivo é absorver, principalmente, profissionais liberais que buscam morar perto do trabalho e têm clientes na redondeza, e sedes de empresas, que podem beneficiar também seus funcionários.

Segundo Martim Gross, sócio da Trust Real Estate, que lançou um empreendimento corporativo em Perdizes (zona oeste), o público-alvo dos imóveis são "moradores do bairro que querem um escritório de alto padrão, compatível à região".

O primeiro movimento do empresariado foi rumo ao centro de São Paulo, depois para a região da avenida Paulista e, na última década, se direcionou para a região da avenida Faria Lima. Mais recentemente, os bairros residenciais entraram na mira.

"Pacaembu, Higienópolis e Perdizes, por exemplo, ficaram distantes dos centros financeiros, embora já tenham infraestrutura. O que fez a demanda por projetos nesses locais aumentar", diz Gross.

Lalo de Almeida/Folhapress
Detalhe do edifício Portland, um dos cinco mais caros de São Paulo, entre os lançamentos dos dois últimos anos
Detalhe do edifício Portland, um dos cinco mais caros da cidade de São Paulo entre os lançamentos dos dois últimos anos

FACILIDADE

Em Perdizes, há concentração de instituições de ensino e restaurantes, além de estar próximo ao Pacaembu, Higienópolis, Sumaré e à marginal Tietê. A facilidade de acesso às marginais e ao aeroporto de Congonhas são atrativos da Vila Olímpia (zona oeste).

Já o bairro de Santa Cecília ganha projeção por fazer vizinhança ao centro da cidade, com lojas, linhas de metrô, bares e serviços.

"Na avenida Angélica, por exemplo, não tivemos construções com configurações grandes nos últimos anos. Por isso, é natural que se valorize e tenha velocidade de venda", diz Azury Khafif, diretor de vendas da construtora CEVN, que construiu andares corporativos no bairro. "Os clientes buscam comodidade, o nosso desafio agora é a falta de terreno na região."

A residencial Vila Mariana tem artérias importantes, na zona sul, como a avenida Domingos de Morais, além de comércio, metrô, instituições de ensino e hospitais.

Para Marcelo Dzik, diretor de incorporação da Even, o setor deve ter um ano com lançamentos pontuais, diferentemente do cenário dos últimos anos. "Estamos mais seletivos no desenvolvimento desses projetos [comerciais]. Nossa estratégia é focar em regiões com demanda comprovada."

Khafif tem uma aposta: "Entre as regiões com potencial para projetos comerciais está a da avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste".

Editoria de Arte/Folhapress
 

Publicidade

 
Busca

Encontre um imóvel









pesquisa

Publicidade

 

Publicidade

 

Publicidade
Publicidade

Publicidade


Pixel tag