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15/02/2015 - 01h30

Norma em estudo de água quente e fria para prédios visa a reduzir consumo

CAMILA TOLEDO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma nova norma de projeto e execução de sistemas de água quente e fria nos prédios está em estudo no país.

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Questões como o uso racional da água e a bactéria Legionella também serão contemplados no texto.

O objetivo é atualizar e unificar duas outras normas em vigor sobre o tema. Com parâmetros diferenciados, fica ais difícil compatibilizar as duas soluções na edificação.

"Os dois sistemas têm requisitos comuns que independem da temperatura como, por exemplo, a pressão da água que chega aos misturadores", diz o secretário da Comissão de Estudo de Sistemas Prediais de Água Fria e Quente, Sérgio Gnipper.

Uma das inovações da norma é um anexo que trata exclusivamente do uso racional da água. "Serão diversas soluções, como regulação e restritores de vazão, redução de pressão e uso de aparelhos economizadores", explica o coordenador da comissão, o engenheiro Carlos Barbara.

Responsável por doenças respiratórias, a bactéria Legionella, que se propaga na água estagnada, é outro tema em discussão, que, segundo Barbara, não deve ficar restrito à norma. "É uma questão de saúde pública. O assunto requer ação do Ministério da Saúde, que deve fixar medidas preventivas e que reduzam os riscos de proliferação."

Em discussão desde 2012, o texto deverá ir à consulta pública no primeiro semestre, após passar pela revisão da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), segundo Gnipper.

Ilustrações Luciano Veronezi/Editoria de Arte/Folhapress
 

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