Primeiras casas de Artigas estão à venda em São Paulo

Em 1942, poucos anos após se formar engenheiro-arquiteto na Escola Politécnica da USP, em São Paulo, João Batista Vilanova Artigas projetou uma pequena "residência de campo" para uso pessoal: a "Casinha".

A construção fica no Campo Belo (zona sul de São Paulo), à época uma região suburbana. Lá, Artigas e sua esposa, Virginia, passavam lá os finais de semana –eles moravam em um apartamento no edifício Guarani, no centro da cidade, projeto pelo arquiteto Rino Levi.

Sete anos depois, Artigas acrescenta ao projeto a segunda residência da família.

Com 280 metros quadrados, ela reúne traços da arquitetura de Artigas, como os espaços não hierarquizados e a estruturação do espaço ao redor de um "bloco hidráulico" (cozinha e banheiro).

A parte de cima da casa abrigava o escritório do arquiteto, um pavimento todo envidraçado –assim como outras partes da casa–, para não isolar a convivência entre os moradores.

As duas casas estão à venda por R$ 3,2 milhões. As paredes de vidro com caixilhos, as cores e a figueira no jardim são originais.