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24/02/2015 - 16h12

Confiança do setor da construção tem maior queda desde 2010

DO VALOR

O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 6,9% em fevereiro em relação ao mês anterior. O tombo é o maior desde o início da série histórica, em julho de 2010 e, após três quedas consecutivas, o indicador alcançou 83,8 pontos, também o menor nível desde 2010.

As informações foram divulgadas nesta terça-feira (24) e compõem a sondagem mensal da FGV (Fundação Getulio Vargas) para o setor, que coletou informações de 702 empresas entre os dias 2 e 20 deste mês.

Na comparação com o mesmo período de 2014, a queda chega a 27,3%.

Em nota, a coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, observa que dois pontos vêm se destacando na sondagem: a deterioração muito rápida e forte da confiança dos empresários nesses primeiros meses do ano e sua disseminação entre os segmentos do setor.

Isso traduz um cenário em que tanto a ponta do processo de produção como sua fase inicial estão com atividade em queda e com perspectivas negativas de retomada a curto prazo.

Assim, para um setor que trabalha com ciclos longos, tem-se praticamente determinado mais um ano de retração.

HOJE E AMANHÃ

A piora do índice em fevereiro ocorreu tanto nas avaliações em relação ao estado atual do setor quanto nas expectativas em relação aos meses seguintes: o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 9,7%, após recuar 7,6% em janeiro. O Índice de Expectativas (IE) caiu 4,6%, ao passar de 99,6 pontos em janeiro para 94,8 pontos, em fevereiro.

Ambos são os menores índices da série histórica da pesquisa.

O movimento negativo do índice de situação atual foi influenciado majoritariamente pelo quesito "situação atual dos negócios", que recuou 10,6% em relação ao mês anterior.

O indicador que capta a evolução recente da atividade também caiu (8,8%) em fevereiro. As expectativas refletiram a queda dos dois quesitos que o compõem, com maior contribuição daquele que mede a percepção das empresas quanto à situação dos negócios para os próximos seis meses. Neste recorte, o indicador apresentou queda de 4,8%.

O indicador do quesito que capta a expectativa em relação à evolução da demanda nos três meses seguintes recuou 4,4% na comparação com o mês anterior.

 

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