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25/02/2015 - 10h00

Venda de imóveis novos cai 35% em SP, e estoque é recorde em 2014

DOUGLAS GAVRAS
DE SÃO PAULO

Com negócios em ritmo mais lento, o estoque de imóveis residenciais na cidade de São Paulo encerrou 2014 com 27.255 unidades. É o maior número desde 2004, início da série histórica, e reflete a queda de 35% nas vendas do ano passado, em relação a 2013.

Segundo dados divulgados pelo Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário) nesta quarta-feira (25), o total de imóveis em estoque –aqueles que não foram vendidos até três anos após o lançamento– subiu mesmo com a queda do número de imóveis lançados na cidade no ano passado. Foram 31.679 unidades em 2014, 2.509 a menos do que em 2013.

Com o desaquecimento nas vendas, as construtoras repensaram lançamentos, lançando 2.509 unidades a menos que no ano passado.

Aposta comercial das construtoras nos últimos dois anos, os imóveis novos de um dormitório foram os únicos que tiveram aumento no número em 2014, com alta de 12,3%. Ante 2013, a maior queda foi de unidades com quatro dormitórios, de 35,6%, segundo o Secovi.

Editoria de Arte/Folhapress

SETOR PREOCUPADO

Os números preocupam o setor desde o fim do ano passado.

"A opinião dos empresários do setor é compatível com um cenário de baixo crescimento do setor em 2015. Ainda há uma expectativa sobre as mudanças na economia como um todo e seu impacto na renda, emprego e crédito, bem como na politica fiscal", diz Walter Cover, presidente da Abramat (Associação da Empresas de Materais de Construção).

Os preços dos imóveis e a inflação se aproximam desde meados de 2014. Segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio), a alta dos imóveis novos em novembro do ano passado, de 7,6%, foi a menor desde 2008, antes do início da disparada de preços de unidades na cidade, em 2010.

Para analistas, o consumidor deve estar atento para os descontos que surgirem com a maior oferta de imóveis.

Para Claudio Bernardes, presidente do Secovi, apesar da preocupação do setor, a demanda por imóveis ainda é alta e a maior parte do que está em estoque é de unidades de menor valor.

Carol Guedes/Folhapress
 

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